Dezesseis anos depois, o São Paulo voltou a ser campeão ao vencer o Palmeiras por dois a zero no estádio do Morumbi.

Trata-se apenas do Paulistinha, mas é sempre bom ter razões para comemorar.

O jogo, em si, foi de péssimo nível técnico.

Somente aos 36 minutos do primeiro tempo, em chute de Luan, de fora da área, com a bola desviando em Felipe Melo, surgiu o gol Tricolor.

O único lance digno de nota, até então.

A etapa final seguiu na mesma toada, porém com uma diferença notável: enquanto o São Paulo disputava cada bola como se fosse final de Mundial, o Palmeiras demonstrava, novamente, as claras limitações do treinador, incapaz de criar alternativas, apesar do elenco mais robusto, para superar a marcação adversária.

Com mais desejo, o São Paulo, aos 31 minutos, ampliou o marcador quando Rodrigo Nestor cruzou pela esquerda e Luciano, um leão em campo, ampliou.

Destaque para a mudança principal executada pelo treinador Crespo: restituir a confiança de um clube que, há tempos, disputava decisões amedrontado.

Uma conquista merecida de quem levou o torneio mais a sério, muito por conta da necessidade do desafogo psicológico do que, propriamente, pela importância do troféu.

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