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De maneira vergonhosa, Antonio Goulart, presidente do Conselho Deliberativo, Ademir Benedito, da Comissão de Ética e Disciplina e Romeu Tuma Junior, da Comissão Eleitoral, além de representantes das chapas com assento no Conselho alvinegro, decidiram marcar a reunião de avaliação das contas de 2019 da gestão Andres Sanches para 10 de dezembro, ou seja, após as eleições presidenciais.
A votação foi unânime.
O argumento foi evitar utilizar o resultado da votação para ‘politização da matéria’.
Trata-se de claro favorecimento aos interesses de Andres Sanches, que tem o ‘bingueiro’ Duílio Monteiro Alves como indicado à disputa.
Se reprovadas as contas, o presidente sofreria processo de impeachment.
Duílio, na condição de diretor de futebol, também teria o trabalho, por razões óbvias, avaliado.
Muitos dos conselheiros coniventes com a imoralidade são reincidentes no hábito de esconder debaixo do tapete as coisas erradas do Corinthians.
Assinaram o documento: Raul Corrêa da Silva, Antonio Craveiro, Armando da Costa Pacheco, Wellington dos Santos Raso Cardoso, Domingos Sávio Zainaghi, Antonio Rachid, Eduardo Caggiano, Pedro Luis Soares e Fabio Luiz Petrillo.
Corrêa foi indiciado, três vezes, por crimes fiscais cometidos no exercício da diretoria de finanças do Corinthians.
Caggiano e Rachid foram acusados de comprar votos nas eleições 2018.
‘Salve o Corinthians’, cada vez mais, deixa de ser uma letra poética de hino para se tornar o clamor de uma torcida que não para de ser aviltada por abutres insaciáveis da política alvinegra.