Com a sede social em petição de miséria, razão pela qual até sócios remidos foram convocados a pagar taxas a que, por contrato, estariam desobrigados, o Juventus, da Mooca, chegou ao ‘fundo do poço’ também no futebol.
De ‘Moleque Travesso”, temido pelos adversários nas décadas de 70 e 80, há tempos a agremiação perdeu a identidade, servindo apenas ao deleite de agentes de jogadores e cartolas associados, que enriqueceram concomitantemente ao empobrecimento, financeiro, esportivo e de imagem gerados ao clube.
Desde ontem, sabe-se que o Juventus não disputará a Copa Paulista, caminho para objetivos mais relevantes, como a Copa do Brasil ou a Série D do Brasileirão.
Jogadores e treinador serão dispensados.
O caos.
Triste retrato de quem já foi referência de clube social na cidade de São Paulo e manteve equipes de futebol, no mínimo, capazes de honrar as tradições grenás, exportadoras que eram de talentos às mais diversas agremiações do Brasil e Exterior.