O árbitro Ricardo Marques Ribeiro mentiu ao escrever a súmula oficial da partida entre Palmeiras e Vasco da Gama, disputada no último final de semana, em São Paulo.
Disse que a presença do presidente Jair Bolsonaro em campo, durante o intervalo, “não trouxe atraso para o reinício do jogo”.
A demora em reiniciar a partida foi pública e notória, a ponto do comentarista Casagrande, em transmissão da Sportv, criticá-la.
Resta saber se a iniciativa de mentir em documento oficial da CBF foi pessoal de Ribeiro ou imposição da Casa Bandida, que trabalha para aproximar-se do Governo.
Nos dois casos, seja no comportamento mentiroso ou na submissão aos poderosos, o árbitro não sai bem na fotografia.
Fica, diante da confirmação da segunda hipótese, uma dúvida pertinente: quantas súmulas mais, por conveniências diversas, a CBF teria participado com ‘sugestões’ de alterações ?