Por CARLINHOS CACHOEIRA

Procurado por dois amigos, Elias Vaz e Martiniano Cavalcante, resolvi acudir Jorge Kajuru porque, segundo Martiniano, o desditoso passava fome e, por questões humanitárias, resolveu acolhe-lo em casa.

Sua mulher lhe dera um ultimato: ou Kajuru iria para o olho da rua ou ela, a mulher de Martiniano, iria embora.

Quinze dias de convivência com Kajuru no lar transformou a vida do casal num inferno.

Encontrei com os três no cafezinho do prédio onde a Construtora Delta tinha escritório.

Elias e Martiniano imploraram minha ajuda.

Kajuru vivia sua mais profunda decadência e por anos a fio eu o sustentei, sem contrapartida, já que a propaganda feita por ele redundaria em descrédito para qualquer produto.

De lá para cá, Kajuru se tornou profissional da extorsão, juntamente com outros notórios pilantras, que ainda os conservarei ocultos.

Como não tem profissão, vive de hotel em hotel, fugindo de suas contas e vendo alguma maneira de arrumar trocados de incautos que se amedrontam com seus arroubos.

Kajuru agora resolveu escarrar em mim depois de ter me beijado por longo tempo: em vídeos postados através de uma rede social, me calunia, tentando envolver-me em histórias criminosas, ao mesmo tempo em que envia seus emissários para levantar comigo alguns caraminguás.

Vou processá-lo civil e criminalmente, mas isso não o intimida porque já tem mais de cem condenações e vive zombando da Justiça brasileira.

Mais que isto, Kajuru se coloca lado a lado com dois membros do Ministério Público, Fernando Krebs e Mario Lucio Avelar, insinuando que esta instituição é guiada por sua mente malévola e criatividade leviana.

Ao usar o nome do Ministério Público, Kajuru o compromete, acabando por envolvê-lo em suas lorotas e folclores.

Outrora, Kajuru se apresentava como coitadinho, um mendicante à busca da comiseração para sobreviver. Hoje, tenta passar a impressão de que tem intimidade com políticos graúdos e membros do Ministério Público, apenas para viabilizar seu projeto político e garantir, às custas da chantagem e do medo, trocados ou inteiros mantenedores de seu luxo.

Melhor o tempo em que ele admitia fazer troca-troca. Comigo não, violão !

Diário da Manhã - kajuru 1

Diário da Manhã - kajuru 2

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