Há anos numa sequência de apequenamento fruto da sanha por dinheiro de seus recentes dirigentes, o Vasco da Gama termina 2018 de maneira melancólica.

Além dos fracassos, lamentavelmente, já rotineiros no futebol, o clube sequer consegue pagar contas básicas de seu dia-a-dia.

Ontem, São Januário passou pelo vexame de ter a água cortada, piorando a situação de insalubridade do local, que permanece com lixo acumulado e invasão de ratos e insetos diversos na sede social.

Os poucos funcionários que restaram, abnegados que, juntos dos que saíram, estão sem receber os salários de dezembro e 13º de 2017 (!!!), além de novembro, dezembro e 13º de 2018, não conseguem dar conta das obrigações que lhes são atribuídas.

Nesse quadro deplorável de más-gestões sequenciais, entre ladrões e incompetentes, o Vasco da Gama aproxima-se, já em 2019, de ter destino semelhante à co-irmã lusitana, a Portuguesa, sem time de futebol decente há anos (como ocorre com os cariocas) e prestes a perder o que sobrou de seu patrimônio, penhorado em dívidas diversas, impossíveis de serem honradas.

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