“Mais um ano que se passa, mais um ano sem você; já não tenho a mesma idade, envelheço na cidade”, dizia, nos anos 80, letra de um grande sucesso do Rock nacional, protagonizado pela ótima banda Ira!, sem sonhar que o refrão serviria para ser utilizado em reflexo da atuação situação do São Paulo Futebol Clube, há anos sem guardar em sua sala de troféus uma conquista relevante.

Carente, o torcedor tricolor, ao lado de criminosos da facção Independente, compareceram, em horário comercial, no último dia 27, à inauguração do Metrô São Paulo/Morumbi, que, enfim, facilitará a vida dos frequentadores do estádio são-paulino.

Nos últimos anos, é o mais relevante motivo de comemoração de quem, novamente, sonhou com o título do Brasileirão e acordou tentando garantir vaga na Libertadores da América.

Ontem, o treinador Diego Aguirre comentou:

“Quando acabar o campeonato, veremos qual será a posição final do São Paulo. Tenho falado muito das expectativas. Quando começamos, elas não eram tão altas, de pensar em ganhar o título. O objetivo do clube era voltar à Libertadores, uma coisa normal para o São Paulo, mas que se valorizava. O time gerou uma euforia em todos nós, na torcida, nos próprios jogadores. E por um momento, o sonho foi muito grande”

Convenhamos, um clube como o São Paulo não pode entrar numa disputa de campeonato objetivando menos do que o local mais revelante do pódio.

Enquanto isso, do outro lado do Brasil, o Mito Rogério Ceni, tratado como santinho eleitoral pela atual diretoria, para ser descartado, sem o menor respeito, tempos depois, trouxe o Fortaleza, após doze anos, para a Série A do futebol nacional.

Ainda bem que Leco não é o presidente do Metrô.

(Imagens: Fernando Galgo)

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