Antonio Goulart e Andres Sanches

Órgão responsável por fiscalizar o comportamento da diretoria, o Conselho Deliberativo do Corinthians, em 2018, demonstrou-se omisso, preguiçoso e incapaz de exercer o ofício para o qual foi designado.

Somente duas reuniões foram realizadas ao longo de 2018, uma delas tratada como “meio encontro”, porque, encerrada às pressas, impediu a manifestação de conselheiros.

Cobrado, frequentemente, por assocados, pela falta de trabalho, o deputado federal Antonio Goulart, presidente do Conselho, desconversa e nada resolve.

Assuntos não faltam a ser discutidos: elevação das dívidas, do déficit, falta de acordo para pagamento do estádio, ineficiência do marketing em fechar patrocínio relevante e também os naming-rights da Arena, equipe de futebol fraca, negócios nebulosos com jogadores, etc, etc, etc.

Alheio a isso tudo, Andres Sanches, o presidente da diretoria, segue tocando o clube como se fosse uma dessas suas empresas enroladas na Justiça, sem responsabilidade e com aparente má-intenção.

No Parque São Jorge, trabalhou-se demais pelo fim do “Chapão”, depois pelas eleições das “Chapinhas”, mas esqueceu-se do principal: entre os conselheiros eleitos deveriam constar pessoas que não precisem do Corinthians ou da ajuda de dirigentes para sobreviver, situação que, em regra, leva ao constrangimento muitos dos que deveriam fiscalizar a gestão, mas não podem fazê-lo por questões de sobrevivência pessoal.

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