O Cruzeiro, com alguma facilidade, confirmou o favoritismo e venceu o inofensivo Corinthians, em Itaquera, por dois a um, conquistando sua sexta Copa do Brasil, após ter superado o adversário no Mineirão, pelo placar mínimo.

Dedé jogou uma enormidade, enquanto, pelo Timão, a escalação do ataque com o péssimo Jonathas e o quarentão Sheik (apesar do empenho), sócio em casas noturnas do presidente Andres Sanches, era o retrato da sacanagem (nos rolos de bastidores) e do fracasso.

O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães, conseguiu, mesmo com VAR, errar gravemente para os dois lados.

Jogando pelo empate, o Cruzeiro iniciou o jogo dando a bola para quem, efetivamente, não sabia o que fazer com ela, e ainda por cima demonstrava grande nervosismo, marcado pela dupla de volantes, Ralf e Gabriel, amarelada nos primeiros quinze minutos.

Não tardou e, aos 27 minutos, Rafinha aproveitou-se de falha de Léo Santos, passou a Barcos, que acertou a trave e, no rebote, Robinho, certeiro, abriu o marcador.

Seis minutos depois, Dedé, de cabeça, quase ampliou, acertando a trave de Cássio.

O único lance digno de nota do Timão, excetuando-se o tradicional cartão amarelo de Fagner, aconteceu em cabeçada de Henrique, em chuveirinho à base do desespero, com a bola passando perto da meta de Fábio.

No abafa, o Corinthians partiu com tudo para o ataque no início do segundo tempo, mas foi ajudado pela arbitragem, que, mesmo observando o VAR, marcou penalidade inexistente de Thiago Neves em Ralf, convertida por Jadson, aos 9 minutos.

Em novo erro do árbitro, Gabriel tocou a bola dom o braço em contragolpe do Cruzeiro, aos 20 minutos, mas não recebeu amarelo, que seria o segundo.

No minuto seguinte, Pedrinho no lugar de Jonathas, no Corinthians, e Arrascaeta no de Rafinha, para o Cruzeiro.

Em seu primeiro toque na bola, a joia alvinegra, com enorme categoria, encobriu Fábio e marcou um golaço, lance mal anulado pelo juíz, que, novamente pelo VAR – inacreditável ! – viu falta inexistente de Jadson em Dedé.

Um desastre de arbitragem.

Com o Cruzeiro cozinhando o jogo, Clayson, aos 32 minutos, entrou em lugar de Emerson Sheik.

Três minutos depois, no desespero, Jair Ventura tirou Grabriel e colocou Mateu Vital, enquanto isso, no Cruzeiro, Lucas Silva entrou para defender no lugar de Thiago Neves.

Nem precisou, porque, aos 36 minutos, em contragolpe Arrascaeta, que havia acabado de chegar duma viagem do Japão que durou 24 horas, ganhou na corrida da defesa alvinegra e marcou o gol do título cruzeirense.

O título do Cruzeiro, classificador para a Copa Libertadores, salva o ano dos mineiros, enquanto o Corinthians, após a frustração, tentará, daqui por diante, dependendo de um elenco limitado e com salários atrasados, escapar do segundo rebaixamento de sua história no Campeonato Brasileiro, ambos com Andres Sanches na presidência.

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