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Em meio a diversas pesquisas publicadas pela mídia, todas, coincidentemente, no dia de ontem, falando sobre as intenções de voto para as eleições do Corinthians, a posição no ranking de um candidato chamou a atenção.

É absolutamente improvável a segunda colocação do empresário Paulo Garcia, dono da Kalunga, destoante de todos os apanhados realizados pelos postulantes à presidência – inclusive pela campanha do próprio.

Basta frequentar o Parque São Jorge para verificar não apenas o volume de campanha dos candidatos, mas também os apoios explícitos das chapinhas, que, por razões obvias, são catalisadoras de eleitores para si e aos seus escolhidos.

Nada se compara, porém, aos números publicados pelo Estadão.

Para o jornal, Garcia está em primeiro lugar, numa pesquisa tratada como do IBOPE que, por sinal, tem fama bem controversa, supostamente, segundo a reportagem, contratada pelo próprio empresário.

Uma loucura.

Coincidentemente, a maior fonte de recursos do Estadão é o contrato publicitário com a Kalunga.

Pela lógica, Andres Sanches e Roque Citadini, que dividem o Parque São Jorge em apoio popular e também em adesão dos candidatos ao Conselho, não poderiam estar longe do pódio, assim como a disputa pela lanterna, entre Felipe Ezabella – apelidado por adversários como “Dick Vigarista” desta eleições e o inverossímil Tuma Junior, parece ser mais realista, com Paulo Garcia em terceiro, conforme dados de todas as pesquisas anteriores.

Será que o empresário subiu de posição justamente na semana em que foi impugnado pela desairosa acusação de “compra de votos” ?

Em tempo: em  janeiro de 1991, no mesmo ESTADÃO, anúncio de 1/4 de página destacava Damião Garcia, pai de Paulo, na liderança das intenções de votos, nas eleições alvinegras, porém, assim que abertas as urnas, o empresário amargou um terceiro lugar, atrás de Marlene Matheus, que venceu o pleito e Antoine Gebran, o segundo.

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