Após levar um susto ao final da primeira etapa, o Real Madrid recuperou-se contra a zebra Al Jazera e virou a partida para dois a um, classificando para enfrentar o Grêmio, no próximo sábado, na final do Mundial de Clubes da FIFA.
O espectador da partida custava a acreditar que até os 40 minutos do tempo inicial a partida estava zero a zero, diante da mais de uma dezena de gols perdidos pelos espanhóis, fruto da atuação de um goleiro, Al Khaseif, num dia espetacular.
Mais difícil ainda foi engolir, aos 41 minutos, o gol de Al Jazera, em verdade um golaço de Romarinho, o melhor em campo da equipe árabe.
No segundo tempo, impedimento milimétrico de Boussaufa impediu a validação de um segundo gol improvável, com um minuto de jogo, que seria suficiente para causar espanto no mundo do futebol.
Para azar do Al Jazera, o herói Al Khaseif contundiu-se e precisou deixar o gramado, facilitando a vida do Real, que não jogava tão bem quanto no primeiro tempo, mas ainda assim merecia resultado melhor.
Aos 06 minutos, no primeiro lance após a substituição, Cristiano Ronaldo recebeu a bola na área, e, com a categoria habitual, empatou o embate.
Sem ter o que perder, os árabes, impulsionados por um Romarinho endiabrado, vez por outra aproveitavam-se do ímpeto ofensivo do Real, que não cansava de perder gols, para tentar a sorte nos contragolpes.
O sossego dos espanhóis aconteceu apenas aos 35 minutos, quando Bale, que havia acabado de entrar no lugar de Benzema, marcou o gol decisivo.
Teremos agora, tudo indica, uma bela final de Mundial de Clubes, em que o Real Madrid é favorito, mas, pelo que se observou no jogo de hoje, com o Grêmio podendo, num dia inspirado, chegar a uma conquista, até então, considerada improvável.
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