Um ano da tragédia que abalou o mundo do futebol

Há um ano, o Brasil acordava com a notícia da tragédia do voo da Chapecoenses, que vitimou 71 pessoas, entre atletas, comissão técnica, dirigentes, jornalistas, etc.
Horas depois a comoção já era mundial.
O tempo passou e a lição, lamentavelmente, não foi aprendida.
Familiares das vítimas estão abandonados por todos, inclusive pelos dirigentes da Chapecoense, clube que, calhordamente, aproveita-se da comoção para lucrar financeiramente, sem repassar, a quem de direito, as devidas indenizações.
O público e demais entidades de boa fé do planeta devem sim homenagear os vitimados (entre mortos e feridos), mas parar de alimentar os caixas de um clube que tinha tudo para se agigantar diante da desgraça, mas apequenou-se sob a gestão de um bando de vagabundos, incapazes de, seja por humanidade ou até esperteza, repassar parte dos lucros aferidos com o sangue de terceiros.
A tragédia, que não foi pequena, avolumou-se com a pobreza de espírito e os hábitos reprováveis dos que preenchem os bolsos à custa de promover sobreviventes e choram, com lágrimas de crocodilo, os que se foram.
