Auditoria da empresa Ernest & Young apontou para claros indícios de falcatruas nas contas da gestão Vitório Píffero, apresentadas ao Conselho Deliberativo do Internacional.
Nem ele, muito menos o diretor financeiro, tiveram coragem de comparecer à reunião.
Reprovados, os indicadores financeiros continham diversas barbaridades:
- empresa com quatro endereços recebeu R$ 9 milhões sem comprovação de serviços prestados;
- R$ 5,5 milhões foram adiantados sem justificativa;
- Aplicação de R$ 18 milhões foi encontrada sem que se saiba a origem dos valores;
- dezenas de notas fiscais, supostamente fajutas, foram trocadas por dinheiro sem comprovação de veracidade das operações;
Os desvios de conduta indicam, claramente, que o Internacional pode ter sido assaltado pelos seus dirigentes, quase todos ligados a agentes de jogadores sob o comando de Fernando Carvalho, ex-presidente Colorado.
O clube, se quiser escapar das duras sanções impostas pela Lei do PROFUT, no qual estaria enquadrado com as revelações das falcatruas, precisa, urgentemente, motivar polícia e Ministério público a investigarem todos os procedimentos relatados, levando à prisão quem, de fato, prejudicou o Colorado, pedindo ainda ressarcimento dos valores provavelmente desviados ou, talvez, lavados.