Neste dia 07 de junho comemora-se o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, data que deveria ser marcada por avanços importantes em período supostamente democrático.
Mas a realidade é bem diferente.
Todos os dias, o judiciário, aproveitando-se da pouca divulgação, retira matérias e até sites inteiros do ar, antes mesmo do julgamento, em abominável ato de censura prévia, fomentado quase sempre por aqueles que, em tese, deveriam ser os condenados.
Grande parte da culpa, porém, é da própria imprensa, que se cala perante os abusos, não é solidária e quase sempre se acovarda.
Pior ainda são os Sindicatos, que somente ajudam os nomes mais famosos (desde que alinhados com a CUT – que assombra a categoria com seus cada vez mais escandalosos desvios de conduta).
Em exemplo, quando este jornalista foi privado de sua liberdade, em clara ação de intimidação, o Sindicato dos Jornalistas reuniu-se e decidiu nada fazer porque, segundo quem escutou: “o cara fala mal do PT”.
Enquanto isso, os que trabalham para calar a imprensa solidarizam-se um com os outros em discurso, troca de influências e atos de bandidagem.
A democracia no jornalismo inexiste e o profissional que ousa falar o que pensa, expondo verdades, quando não prejudicado na (In)Justiça, é marginalizado pela própria classe, que, temerosa em perder o emprego, ou vantagens inconfessáveis, pratica o peleguismo e se ancora na falta de coragem.