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O fenômeno Cesar Cielo está fora das Olimpíadas 2016, que serão disputadas no Rio de Janeiro, após classificar-se com o terceiro melhor tempo brasileiro, quando apenas os dois melhores poderiam ir aos Jogos.

É dolorido ver o choro de um campeão num momento como este, mas, a longo prazo, perceberá que é melhor que tenha sido assim.

O mundo nunca viu nadador mais rápido do que Cielo.

Verdadeiro fenômeno, num país que não apoia, tirando os bem sucedidos no futebol, esportista algum.

Se tivesse classificado, o Cielo dos Jogos Olímpicos brasileiros, com o peso da idade, não seria o mesmo que assombrou o planeta nos últimos anos.

Daqui um tempo, ninguém mais se lembrará do resultado destas eliminatórias, mas uma derrota olímpica de um campeão, seja em que condições físicas esteja, jamais é esquecida.

Há, não podemos esquecer, o obscuro e sempre reprovável caso do doping, em 2011, apesar de ser difícil acreditar (diante do que se viu com outros campeões de esportes distintos) que alguém consiga competir em nível elevado sem fazer uso de substância proibida.

É lamentável, mas parece, em vez de exceção, regra no mundo do esporte.

Por isso, ao não estar no Rio de Janeiro, a imagem a ser lembrada pelo torcedor, acostumado a torcer e se emocionar junto com o nadador brasileiro, será sempre a de desempenhos notáveis de Cielo em Olimpíadas e Mundiais anteriores.

Melhor que continue assim.

Campeão Olímpico de 2008 (nos 50m), Medalha de Bronze em 2008 (100m), Medalha de Bronze em 2012 (50m), Campeão Mundial de 2009 (50m e 100m), Campeão Mundial de 2011 (50m e 50m borboleta), Campeão Mundial em 2013 (50m e 50m borboleta), Cielo é ainda:

  • Recordista Mundial dos 50m livres com 20,91 seg. (desde 2009)
  • Recordista Mundial dos 100m livres com 46,91 seg (desde 2009)
  • Recordista Olímpico dos 50m livres com 21,30 seg. (desde 2008)
  • Recordista Mundial dos 4x50m medley com 1m31seg25 (desde 2014)
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