modesto roma

Pouco antes de entregar a presidência do Santos a seu sucessor, Odílio Rodrigues (que será processado criminalmente pelo clube) participou de estranha transação com a obscura Doyen Sports (representada no Brasil por Renato Duprat – ex-MSI, UNICOR e demais problemáticas), em que cedeu, por R$ 10 milhões, percentuais de suas principais promessas.

20% de Gabigol, 35% de Geuvânio e 25% de Daniel Guedes.

A nova gestão, de Modesto Roma Junior, diante de claro prejuízo aos cofres do clube, estudou os contratos, encontrando argumentos jurídicos para contrapor-se.

No início de janeiro, ingressou com ação cautelar, baseando-e no art. 91 de seu Estatuto Social, que diz:

“(…) o Comitê de Gestão não poderá antecipar, nem comprometer as receitas ordinárias ou extraordinárias do Santos, por período superior ao do seu mandato, em benefício de sua gestão (…)”

A Justiça deferiu o pleito, em liminar, autorizando o Peixe a depositar, em juízo, R$ 3.005.838,68.

Valores bem abaixo do estipulado pelo acordo com a Doyen, que, somente pela negociação, recente, de Geuvânio, receberia R$ 20 milhões.

O processo seguirá seu curso, para debates e exposição de documentos, para só então ser apreciado no mérito.

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