Corinthians e São Paulo na Libertadores

guerrero e pato

Não há dúvidas, para quem assistiu, ontem, sequencialmente, a derrota de um depressivo São Paulo perante um apenas razoável San Lorenzo, por um a zero, e a vitória, com atuação mais uma vez eletrizante, do Corinthians sobre o fraco Danúbio, as razões de um liderar o “grupo da morte” e o outro ainda estar lutando para não “morrer”.

Enquanto os jogadores do Timão, que, nominalmente, são inferiores ao do Tricolor, preocupam-se em beneficiar o coletivo, os do arqui-rival, com pontuais exceções, só veem o próprio nariz no horizonte.

Guerrero e Pato, Danilo (que não jogou ontem) e Ganso, são claros exemplos de comportamentos distintos:

O peruano é a mais pura mistura de um jogador cerebral, matador dentro da área, com o ímpeto do torcedor, sempre, não importa se contra o Boca Juniors ou o ‘Três Tetas Futebol Clube”, se esforçando ao máximo para atingir os objetivos.

Pato é o retrato da inoperância de quem, em meio a um embate de Libertadores, passa mais tempo pensando no toque de trivela ou na ajeitada de calção que podem sair bem na câmera da TV, do que em fazer os gols necessários para ajudar a equipe que defende.

Comparar Danilo e Ganso beira a covardia.

Enquanto um joga futebol, o outro segue refém de uma habilidade que tem enorme dificuldade em tornar prática dentro das quatro linhas.

Tite fez um grupo de jogador medianos tornar-se um gigante, dentro de campo, do futebol mundial, enquanto Muricy Ramalho paga os pecados em meio a ‘soberbos” que não aparentam a menor vontade de descer de seus altares da barro para a dura realidade de uma competição profissional.

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