ze robertoelias

Foi de fato emocionante assistir a um jogador consagrado como Zé Roberto, na maturidade dos 40 anos, assumir a liderança de um grupo de atletas que, certamente, não possui ainda a dimensão exata do desafio que os espera.

“O Palmeiras é grande!” não se trata apenas de retorica motivacional, mas de um fato inquestionável, de um clube que sobreviveu, até pela grandeza, aos piratas que nos últimos anos tentaram joga-lo em desgraça.

Elias, que criticou o ocorrido, é muito menor do que Zé Roberto.

Seja no futebol – diferença abismal – quanto no procedimento pessoal.

O volante alvinegro é fruto de uma geração imbecilizada de jogadores, incapaz de compreender a grandeza e importância do que ocorreu no vestiário palmeirense minutos antes da partida contra o Audax,

Em contra-partida, o veterano palestrino provém de um tempo, quase no limite, em que os atletas, assim como nos dias atuais, jogavam por dinheiro – afinal, são profissionais – mas, dentro dos gramados, comportavam-se com a garra e respeito ao futebol típica dos amadores, fator que explica a demonstração de sensibilidade que emocionou a Arena Palestra no último final de semana.

Quanto a infeliz declaração de Elias, ao SPORTV, que, pior, de fato era sincera, retratando o baixo nível intelectual dos atletas contemporâneos, entra na velha máxima de que “não se pode esperar muito de quem pouco tem a oferecer”.

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