Durante todo o período eleitoral do Corinthians, a chapa “Renovação e Transparência”, de André Negão, no intuíto de combater o crescimento dos oposicionistas, decidiu que o caminho era difundir mentiras a respeito de um possível “fechamento” do clube social.
Colocaram na boca do candidato adversário, declarações de “aterramento de piscina” (um folclore), e distorceram outras, em entrevista com quase uma década, que tratava, noutro contexto de arrecadação, das dificuldades em desviar dinheiro do futebol para sustentar alguns departamentos.
Não funcionou.
Se as eleições fossem disputadas hoje, pelo que se observa não apenas nas pesquisas, mas também no visual, dentro do Parque São Jorge, o poder mudaria de mãos.
Com o evidente crescimento adversário, os situacionistas acordaram para o equívoco de estratégia, e passaram a fazer, na reta final, campanha em cima do futebol, paixão que, de fato, está decidindo o pleito alvinegro.
Porém, em vez de colocar a foto de Alexandre Pato na camisa, contratado a peso de ouro pelo candidato Roberto “da Nova” Andrade, passaram a confeccionar os artefatos com a imagem de Ronaldo “Fenômeno”.
Tentam, ainda, convencê-lo a participar de evento no clube, na próxima semana, com o argumento do salário de R$ 120 mil mensais, que há anos é depositado pelo Corinthians em sua conta, sem nenhum trabalho executado para justificar o pagamento.
Ou seja, querem utilizar dinheiro do clube para fins eleitorais.
Um ato de desespero, que tenta, com a mesma “carta” doutros tempos, vencer uma partida absolutamente diferente, disputada noutra época e contexto, contra um adversário mais habilidoso e qualificado.