CORINTHIANS GRANDE E MAIS FORTE
Ontem, duas reuniões distintas de campanha para as eleições do Corinthians foram realizadas, no mesmo horário, com propósitos semelhantes – agregar aliados – mas procedimentos diferentes.
Ambas, porém, marcadas por frases interessantes.
Na residência de Roque Citadini, na Bela Vista, dezenas de associados – todos com direito a votar e ser votados – além de escutarem as propostas do candidato e assinarem as devidas autorizações de inserção na chapa de Conselho, escutaram, pela primeira vez, o slogan criado para a disputa eleitoral:
“Corinthians Grande e Mais Forte”.
Este é o nome da chapa que trabalhará para a eleição de Citadini, que contou, na mesma reunião, com a presença espontânea de Luis Paulo Rosenberg, atual vice-presidente do clube, que fez questão, ainda, de registrar, em vídeo, o apoio à candidatura.
EU NÃO VOU CRUZAR OS BRAÇOS
Enquanto isso, na sede do Corinthians, no Parque São Jorge, nas dependências do bar “Poderoso Espetão”, a expectativa de reunir 400 pessoas em torno da candidatura de Paulo Garcia não se confirmou.
Mesmo com “boca-livre” e bebida à vontade, pouco mais de cem pessoas compareceram.
Destes, muitos sem direito a voto, dependentes de titulares.
Porém, a frase que marcou o encontro, em vez do slogan do grupo “Pró-Corinthians”, foi exposta na camisa do vice, Osmar Stabile, em mais uma clara ação de insatisfação com os rumos da campanha:
“Eu não vou cruzar os braços”.
Semanas atrás, em vias de romper com Garcia, Stabile desfilou no Parque São Jorge com os dizeres: “Free Again.”
O evento, como era de se esperar, teve problemas, com o público mais voltado a digerir os “comes e bebes” do que propriamente escutar o que os candidatos tinham a dizer.
Paulo Garcia discursou sem receber a devida atenção, enquanto Osmar teve que se impor, com alguma energia, para que pudesse ser escutado.
Chamou a atenção, também, o afastamento, inusual, de Antonio Rachid, um dos nomes importantes da chapa, que preferiu não estar, ostensivamente, ao lado dos candidatos, embora estivesse presente no local.
Mas nem tudo foi melancolia.
Se Stabile não vem se sentindo confortável na chapa de Garcia, ao menos, na última semana, teve motivos para ficar alegre, com a homenagem feita a seu pai, Bruno Stabile, que virou nome de calçadão na cidade Centenário do Sul, no Paraná, local em que discursou sem a presença de público alcoolizado.
