Horas antes de mais um vexame no Brasileirão, o Palmeiras, que luta para não ser rebaixado pela terceira vez em suas história, reelegeu Paulo Nobre para mais uma mandato à frente do clube, justamente um dos responsáveis pelo desastre.
Não por mérito, evidentemente, mas porque o adversário representava um quadro político ainda pior.
Dos 4.032 votantes num universo de 10.000 aptos, Nobre recebeu 2.421 votos, contra 1.611 do apelidado “Pescachaça”.
O presidente palestrino, seja na série A ou na B, tem por obrigação manter a retidão das ações, mas também, mostrar que aprendeu com os erros, vários, de sua gestão.
Entre os quais entregar o futebol palestrino nas mãos de empresários do esporte, gente que, por razões obvias, e por sobreviver do ofício, pensou sempre mais no próprio bolso do que nas necessidades palmeirenses.
Há de se ter limites, também para gastos, evitando que, no final doutra gestão, o clube não apenas deixe de pagar o que já deve ao mandatário, mas seja obrigado a refazer os cálculos, ampliando ainda mais as despesas.
Pulso firme na arbitragem contra a WTORRE e mais dois anos de estádio limpo de criminosos organizados são fatores, também, a ser comemorados.
Com humildade para corrigir os defeitos e ao menos escutar as opiniões dos mais experientes, Nobre pode, e tem obrigação, de melhorar a vida do clube, que não merece, pela grandeza, estar em tão lamentável situação.