Quais as motivações da CBF para prejudicar a avaliação da arbitragem ?
Em 2014, mesmo com a FIFA doando doze equipamentos avaliados em R$ 650 mil cada, a CBF, sob justificativa absolutamente esdrúxula, de evitar gasto de R$ 10 mil por partida, decidiu não implementar a exitosa experiencia da câmeras que identificavam a bola ultrapassando a linha da meta, realizada na Copa do Mundo.
Vale lembrar que a Casa Bandida do Futebol gastou, recentemente, 1,3 milhão apenas para presentear membros da FIFA com relógios, decidiu pagar salários, além dos benefícios que já eram bancados, a presidentes de Federações, e “investiu” centenas de milhões de reais na construção de uma nova sede, sem que sequer um detalhamento de contas tenha sido fornecido aos clubes.
Agora, em 2015, favorecida pela submissão dos comandantes da arbitragem brasileira, que aceita trabalhar em prédio bancado pela CBF, e, quando se encontra com Marin e Del Nero, costuma fazê-lo com joelhos flexionados e as palmas das mãos paralelas ao chão, a situação vai se agravar ainda mais.
Decidiu-se que não mais haverá a presença dos árbitros atrás das metas, novamente sob a falaciosa desculpa de contenção de despesas.
Aproximadamente R$ 2 mil, entre taxas, hospedagens e deslocamento dos profissionais.
Fica a impressão de que as atitudes descritas tem como fator motivador a possibilidade de ampliar os erros de arbitragem, abrindo, então, margem para possíveis acertos de bastidores, evitando que eventuais “equívocos” possam ser avaliados com mais rigor.
Tudo pode ser esperado dos atuais comandantes do futebol brasileiro, que bancam os árbitros, os clubes, os dirigentes de federações, e parte da imprensa que deveria, por função, fiscalizá-la.

