Anos atrás, realizou-se um plebiscito no Brasil em que a grande maioria da população se mostrou desfavorável ao desarmamento.
O Governo deu de ombros.
Hoje os bandidos estão mais armados do que a polícia e agem com a certeza de que o cidadão não possui elementos para intimidá-lo, ao menos.
Todas as pesquisa de opinião pública demonstram que 80% ou mais da população nacional exige que a maioridade penal seja reduzida, pelo menos, ao patamar dos 16 anos de idade.
Nossos parlamentares dão de ombros.
Hoje os “di-menó” matam mais do que os adultos, não são punidos e servem ainda de “bucha de canhão” para ocultar crimes de adultos espertalhões.
Estes são apenas dois exemplos, entre tantos, para demonstrar que o Brasil está a mercê da vontade de pequenos grupos, que, direta ou indiretamente, tiram alguma vantagem do caos e da impunidade.
A população paga impostos, vota, mas não consegue inserir na sociedade seus desejos mais básicos, e, mesmo quando instada a demonstrar suas vontades, como no referido plebiscito, não é respeitada.
O Brasil não é do povo, e nunca será, se a letargia proporcionada pela ignorância, a compra de votos a troco de “Bolsas Famílias”, e a cultura da malandragem continuar trilhando os caminhos de quem reclama muito, mas age pouco pelo bem do país.