Apesar de que o clima para o zagueiro Paulo André, no Parque São Jorge, não era, realmente, dos melhores, porque muitos conselheiros e torcedores, de fato, associavam sua baixa produção nos gramados com a liderança exercida no movimento de jogadores Bom Senso FC, houve outro fator, preponderante, tirando a ótima proposta chinesa, para sua saída do Timão.
Em conversa com Marco Polo Del Nero, o aliado Mario Gobbi, presidente do Corinthians, recebeu a “sugestão” de que deveria negociar o jogador, se possível, para o exterior.
Não é segredo para ninguém que as ações de Paulo André estimulavam o enfrentamento com a entidade, que o considerava, ainda, muito próximo ao adversário, Andres Sanches.
Na sequencia, surgiu a proposta chinesa.
Gobbi, que não é conhecido pela agilidade comercial, em apenas dois dias fechou o negócio, chegando ao cúmulo de abrir mão dos 30% a que o Corinthians tinha direito sobre o jogador, ação que, por sinal, apesar do alívio de conselheiros com o resultado final, deverá ser contestada.