luxa nobre

O Palmeiras ofereceu R$ 150 mil mensais de salário para o treinador Gilson Kleina renovar seu vínculo com o clube.

Metade do que recebeu, pela mesma função, na Série B.

Se é compreensível a indignação de Kleina dentro do contexto atual dos negócios no futebol, além da evidente desvalorização de seu trabalho, pode ser aceitável a posição palmeirense, desde que não se trate de pura sacanagem, ou pressão, para o pedido de demissão de seu profissional.

Se mantiver esse patamar de salário – que não é pequeno – na contratação de qualquer treinador, daqui por diante, o Palmeiras estará dando enorme contribuição ao futebol brasileiro, estabelecendo limite ao que claramente está fora do que pode ser pago pelos clubes.

Fará história se, inteligentemente, for acompanhado na ação pelos adversários, que precisam ter coragem de se adequar à realidade financeira, fugindo dessa verdadeira “bolha” salarial criada pelos espertalhões do esporte.

As próximas semanas devem comprovar o real intuito dos dirigentes palestrinos.

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