Estranho o tratamento dispensado pelo UOL, hoje, fazendo questão de enfatizar, sem dizer de quem se trata, especificamente, que dirigentes de clubes e federações estariam observando o BOM SENSO FC, movimento de atletas que exigem mudanças para melhorar as condições da profissão, com hábitos de maçonaria.

Para justificar a associação, os jornalistas dizem que as reuniões entre os atletas são fechadas e que muito pouca informação, ou quase nenhuma, é vazada.

Sem entrar no mérito da maçonaria, em si – há quem adore, abomine ou até desconheça do que se trata – mas, se existe um grupo no mundo do futebol que se relaciona quase sempre às portas fechadas, com segredos, é o que está inserida a cartolagem.

E, diferentemente do que ocorre com os atletas, que buscam melhorias para a profissão, o “silêncio” dos cartolas em suas decisões e reuniões quase sempre se dá pela necessidade de esconder falcatruas, pagamentos de comissões não contabilizadas, facilitação a empresários, entre outras coisas.

Enquanto o BOM SENSO FC publicou manifesto detalhando suas exigências e perspectivas, os dirigentes lutam para aprovar seus balancetes no expediente interno, quase sempre comprando votos favoráveis, seja com dinheiro ou até mesmo promessas de facilidades políticas.

Se realmente hábitos maçonicos devem ser atribuídos a alguém – não pela maldade ou bondade, enfatize-se, mas pelo obscurantismo – evidentemente, não se pode falar dos atletas, todos conhecidos do público e signatários de seus movimento.

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