Os diretores do Palmeiras estão proibidos de falar com a imprensa e, pior, com associados e conselheiros do clube.
A lei, tudo indica, inspirada no regime da Coreia do Norte, é absolutamente despropositada, e deve ser combatida pelos próprios “amordaçados”, preservando assim a própria dignidade.
Pelos “mandamentos” de Nobre, somente o próprio, além de José Carlos Brunoro e o assessor de imprensa Fernando Mello, torcedor e filho de dirigentes do Corinthians, estão autorizados a se pronunciar pelo clube.
É até compreensível que se tente padronizar o atendimento de informações a serem repassadas aos profissionais do jornalismo, embora todos saibamos que o grosso da informação, pelo menos as mais relevantes, evidentemente nunca são fornecidas de maneira oficial.
Mas é inadmissível que os diretores sejam proibidos de responder a dúvidas ou soneguem informações a associados e conselheiros palestrinos.
Na verdade, todos tem obrigação de fazê-lo.
O Palmeiras é dos seus associados, que verdadeiramente contribuem com o clube, e seus dirigentes são meros prestadores de serviço.
No caso de Brunoro e do assessor alvinegro, o absurdo é ainda é maior, já que são funcionários remunerados com dinheiro dos associados e torcedores do Palmeiras, com obrigação de, no mínimo, prestarem conta de seus serviços.