Desde sempre, o vice-presidente do Corinthians, então no departamento de Marketing, dizia internamente, e também para a imprensa, que o futuro estádio do clube seria quitado facilmente com a comercialização de “Naming Rights”.

Ou seja, uma empresa pagaria valores milionários para dar nome a Arena por um determinado período.

“Nossa marca se vende sozinha… conseguiremos R$ 500 milhões pelos “naming rights”… é só aprovar o projeto… o estádio sairá de graça… há filas de empresas cadastradas, esperando para negociar…”, dizia Rosenberg.

O tempo passou e nenhuma empresa sequer abriu negociações.

Foram enganados não apenas o torcedor, mas também conselheiros do clube.

E, de maneira sorrateira, sem alarde, sabedor de que suas palavras foram levadas pelo vento da verdade, Rosenberg tratou de credenciar, no Governo, os nomes “Itaquerão” e “Fielzão”.

Abriu mão, portanto, de qualquer possibilidade de negociação.

Deixando para o clube uma conta milionária a ser paga, a mesma que garantiu, sairia a custo zero.

Garantias, por sinal, que o mesmo forneceu a empresas como Sharp, Panamericano (que teve 17 pessoas indiciadas por crimes diversos, na última semana), Medial Saúde, etc…

Todas falidas ou em processo de falência, após escutarem a melodia que encanta serpentes, mas que, no final, não deixa ninguém vivo para contar a história.

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