Numa partida terrível para aqueles que apreciam o futebol arte, o Chelsea, em dois contra-ataques, e mais de 90 minutos sem passar do meio de campo, empatou com o Barcelona em dois a dois e classificou-se para a final da Champions.
O Barça, novamente, perdeu gols que não podia na primeira etapa, e até pênalti na segunda, demonstrando raro nervosismo com a retranca adversária, embora, sem dúvida, merecesse sorte melhor.
Mas como futebol é um esporte diferente, aproveitando-se de lances isolados, os ingleses conseguiram o que parecia impossível.
Melhor para as equipes sul-americanas, que passam agora a ter alguma chance de conquista no Mundial de Clubes.
Após perder inúmeras oportunidades de gol, o Barcelona abriu o marcador aos 35 minutos, quando Daniel Alves abriu boa bola para Cuenca na esquerda e este cruzou rasteiro para Busquets completar.
Um minuto depois Terry, o do chifre, acertou Sanches por trás e foi expulso.
O segundo gol, que até então classificava os catalães, surgiu de grande jogada de Messi, deixando Iniesta na cara do gol, que, com enorme categoria, escolheu o canto e marcou.
Porém, aos 46 minutos, na ânsia de ampliar o marcador, os espanhóis se descuidaram, Ramirez ganhou de Puyol na corrida e tocou, de cavadinha, por cima de Valdes.
Um belo gol.
No segundo tempo, o que se viu foi o Barça por todo o tempo na intermediária adversária, que se limitava apenas a correr e marcar.
A história podia ser diferente se, aos 3 minutos, Messi tivesse convertido pênalti, de Drogba em Fabregas, que bateu no travessão.
Messi que depois colocaria outra bola na trave, aos 37 minutos, em batida da entrada da área.
O futebol alegre, bonito, já sucumbia perante a tristeza de jogo do Chelsea, quando, aos 45 minutos, veio a estocada final.
Com o Barcelona todo à frente, Fernando Torres aproveitou de um chutão da defesa, saiu sozinho do campo de defesa, fintou Valdes, e selou a classificação.
Uma pena.
Mas futebol é assim mesmo.
Razão pela qual é tão apaixonante.