“Eu escrevia jogo do bicho, fui cambista, fui bicheiro mesmo”.
“Faz muito tempo, não me envergonho.”
ANDRE NEGÃO, diretor administrativo do Corinthians, para a “FOLHA”, de hoje, admitindo ter cometido os crimes que sempre negou cometer, mas que até as árvores do Parque São Jorge sabiam ser de sua autoria.
Situação constrangedora para o judiciário brasileiro, que o absolveu em duas oportunidades, para o Delegado Mario Gobbi, que é apoiado por ele à presidência do Corinthians e para boa parte da imprensa, que insistia em negar o que era óbvio.
Embora, segundo informações, o verbo “fui” bicheiro, estaria sendo conjugado equivocadamente, e deveria ser trocado pelo ainda “sou”.
Situação que explicaria os chalés do Parque Novo Mundo, em São Paulo, emitirem “recibos” com o nome de André “da Sorte”, sua alcunha na profissão.