Confusão e nervosismo marcaram o que era para ser uma festa corinthiana.

Antes da partida duas facções da mesma torcida organizada brigaram na entrada do Pacaembu.

Os jogadores entraram em campo, todos, com bonés dos Gaviões da Fiel.

Alguns por vontade própria, outros obrigados pelos dirigentes corinthianos.

Dentro de campo se portaram como os “homenageados” da arquibancada.

Partida desnecessariamente nervosa e com muitos lances de violência.

O Timão abriu o marcador logo aos 3 minutos.

Elias deixou Herrera na cara de gol, que não perdoou e abriu o placar.

Dois minutos depois, a defesa corinthiana deu bobeira em cobrança de escanteio e o Avaí empatou.

Aos 37 minutos, Herrera, sempre ele, colocou o Timão novamente à frente do placar, completando passe açucarado de Dentinho.

O segundo tempo foi um horror.

Contagiados, talvez, pela indumentária utilizada na entrada em campo, alguns atletas corinthianos começaram a bater e revidar jogadas violentas.

Em um desses lances, Moraes tentou agredir Marquinhos, que revidou.

Começou uma briga generalizada que ocasionou quatro expulsões.

Moraes e Elias pelo Corinthians, Marquinhos e Batista pelo Avaí.

Torcedores, acéfalos, vibravam com a burrice do atleta corinthiano.

Que desfalcarão a equipe, talvez por muitos jogos, no próximo campeonato.

Para piorar, outro bandido das arquibancadas invadiu o gramado, proporcionando ao clube uma inevitável perda de mando de campo.

Deu tempo ainda para André Santos fazer um gol de falta e Marcus Vinícius, em falha de Felipe, diminuir.

Durante a 8ª volta olímpica após a conquista (todos os jogos acontece uma), pudemos notar a presença de Andres Sanches e Mario Gobbi no palanque.

André Negão, para evitar comentários, ficou nas numeradas.

O torcedor, pelo menos o mais consciente, gritava “OBRIGAÇÃO”.

Alguns comemoraram, meio envergonhados.

Página virada, hora de esquecer o que passou.

O Corinthians voltou para a primeira divisão.

E só continuará nela se providencias forem tomadas daqui para frente.

É necessária uma faxina na diretoria.

Há muitos ratos no navio.

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