Milton Neves, V(W)anderlei(y) Luxemburgo, Edgard Soares, André Negão, Mané da Carne, Futebol Interior, Arthur Eugênio Mathias e Ricardo Teixeira.
Muito obrigado por demonstrarem que somos diferentes.
Recebo meus atestados de idoneidade com muita alegria.
Peço, por favor, que nunca me elogiem.
Não quero tomar medidas contra pessoas que me concederam tamanha prova de honestidade.
Espero que a vida lhes proporcione em dobro tudo o que desejam para mim.
Desde já, agradeço pela audiência.
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Primeiro precisamos saber o contexto histórico da época, começando a demonstrar como o Palmeiras era dirigido naquela época:
“Era, porém, bastante significativo que o Palestra Italia só tivesse botado um preto no time depois de Pearl Harbour.
Nao podia haver duvida que o Brasil, mais dia menos dia, ia entrar na guerra contra as potências do Eixo, uma delas a Itália. E o que explica a pressa da contrataçãoo de Og Moreira, preto de cabelo esticado, ja careca.
Antes ninguem reparara nos times sempre brancos do Palestra. Talvez porque nao eram tao brancos. Ou eram brancos à maneira brasileira. E um pouco, quem sabe, à italiana, com os descendentes dos seus ‘Otelos’ e suas ‘Desdêmonas’.
Pearl Harbour, assim, apressava o abrasileiramento do Palestra, ainda muito italiano. Fazendo, inclusive, questão de ser italiano. Como se isto o enobrecesse.
Era a vaidade de raça que tornara possível o fascismo, o retorno a Roma, dona do mundo. E que justificava a invasão da Abissinia pela superioridade da raça branca sobre a negra.
Os italianos do Palestra, quase todos enobrecidos no Brasil peto trabalho, tinham a fraqueza, bem forte nos novos ricos, pelos títulos de nobreza. Aqui a fonte de tais títulos tinha secado com a proclamação da República. Restavam as comendas. Como italianos, ou filhos de italianos, os palestrinos preferiam as da Italia. Dadas pelo Papa ou pelo Duce. Podiam, inclusive, ser condes.
Daí a subserviência que demonstravam muitos deles, avidos de servir a Itália, ou ao fascismo, que Ihes podia retribuir com honrarias. Mesmo quando o serviço que deles se esperava fosse um desserviço ao Palestra.
Pretendesse um clube brasileiro um jogador do Parque Antartica: todos os italianos do Palestra se ofendiam. Todos, italianos e brasileiros. Mais, porém, os italianos e filhos de italianos que, pela dupla nacionalidade, italianos eram. Ou se sentiam. Por orgulho de raça e de dinheiro.
Bastava, contudo, um cIube italiano namorar um jogador do Palestra, para que, pelo menos os mais importantes italianos do clube do Parque Antárctica, mesmo os ja de comenda ao peito, se considerassem honrados. Como se um conde legítimo lhes pedisse a filha em casamento.
Tudo isto, depois de Pearl Harbour, colocava o Palestra Itália numa delicada.
O que passara despercebido até então, o racismo emigrado do clube do Parque Antartica, se não corrigido a tempo, apareceria como uma mancha capaz de deixar uma pecha de quinta-colunismo, não ao clube, mas aos que o dirigiam.
(Filho, Mario – O negro no futebol brasileiro – 4ª edição – Rio de Janeiro – Editora Mauad, 2003 – p.231 e 232)
Primeiramente minha tese:
Então…. o que deve ter acontecido…
Na época da guerra, era normal os guetos de fascistas/nazistas serem confiscados pelo Estado, ja que o Brasil declarou guerra ao Eixo e Getulio Vargas baixou uma série de leis restringindo os direitos das agremiações estrangeiras, ameaçando de fechamento quem as descumprissem.
Como demonstrado, o Palmeiras era um enclave de fascistas, rascistas e entreguistas seguidores de Mussolini…
Então, como todas instituições germânicas/italianas/japonesas da época estavam sujeitas à expropriação…
Logo, para se livrarem disso mudaram o nome para Palmeiras e contrataram jogadores negros…para abrasileirar o clube e escapar da ocupação estatal…
Da mesma forma, aqui em SP o Germânia virou Pinheiros, em BH o Palestra virou Cruzeiro…
Agora colocar a culpa disso no SPFC é um exercício de imaginação muito grande…
Mas como minha tese não vale nada…vejamos o que diz este artigo acadêmico…tese de doutorado
Pesquisa do historiador Alfredo Oscar Salun aponta que na época da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1942, Corinthians e Palmeiras foram forçados a expulsar cerca de 150 sócios de origem estrangeira, inclusive alguns de seus dirigentes. Os dois clubes estavam entre as entidades atingidas pela legislação repressora do Estado Novo, especialmente de 1941 até 1945, quando aumentou o rigor na vigilância da polícia política aos grupos estrangeiros e seus descendentes.
Equipes mais populares da época, Palestra Itália (antigo nome do Palmeiras) e Corinthians atraíam grande número de torcedores de origem imigrante, muitos dos quais operários, caracterizando-os como times populares. “Quando o Brasil declarou guerra à Itália, Alemanha e Japão, a vigilância aos estrangeiros pela Delegacia de Ordem Política e Social (DEOPS) aumentou, devido a suspeitas de espionagem”, conta Salun.
“No Palestra Itália, predominavam os italianos, e no Corinthians havia também italianos, além de espanhóis, alemães e até árabes”, explica o historiador, que pesquisou os efeitos das medidas de nacionalização para sua tese de doutorado no Núcleo de Estudos de História Oral (NEHO) na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.
Após a entrada do Brasil na guerra, o Conselho Nacional de Desportos (CND) baixou uma série de regulamentações para o esporte, em acordo com o projeto nacionalista do regime do Estado Novo (1937-1945). “Os clubes de futebol foram atingidos, tendo que expulsar dirigentes e associados estrangeiros, principalmente os ligados aos países do Eixo, rotulados como ‘Súditos do Eixo’.”
Vigilância
A desobediência às normas de nacionalização poderia levar ao fechamento dos clubes. “No caso do Palestra Itália, isso gerou RUMORES NÃO CONFIRMADOS de que dirigentes do São Paulo manobravam nos bastidores para tomar seu patrimônio”, relata Alfredo Salun. “Os boatos e a mudança de nome para Palmeiras, em 1942, tornaram o episódio marcante na história do clube e dos seus torcedores, ao contrário dos fatos ocorridos no Corinthians.”
A aplicação das leis levou a destituição do presidente do Corinthians Manuel Correncher, espanhol de nascimento. “O clube conquistou vários títulos na gestão de Correncher, considerado uma figura folclórica, comparada a de Vicente Matheus”, conta Salun. “A presidência foi assumida por Mario de Almeida, interventor indicado pelo CND, que ocupou o cargo por alguns meses, até o clube escolher um novo presidente.”
Em um clube é uma história conhecida e celebrada e no outro, silenciada e apagada”, destaca o historiador. Nesse aspecto, o pesquisador desenvolve um trabalho em História Oral, com torcedores, jogadores e dirigentes. “Esses clubes não foram os únicos na capital paulista que foram alvos da repressão, mas tinham maior torcida e prestígio.”
Reuniões de diretoria dos dois clubes só eram feitas com autorização da DEOPS e a presença de um agente do órgão. “Os clubes também precisavam de permissão oficial para jogos fora de São Paulo, especialmente no litoral, devido a importância estratégica das regiões costeiras na Segunda Guerra Mundial.”
Após as expulsões, Corinthians e Palmeiras realizaram uma “campanha de nacionalização” para atrair novos sócios, nascidos no Brasil. “A imprensa da época viu essa iniciativa como uma prova de patriotismo”, diz Salun. “Os estrangeiros expulsos começaram a retornar aos clubes após 1945, como reflexo do final da Guerra, de medidas liberalizantes adotadas pelo governo de Getúlio Vargas e o fim da perseguição à ‘quinta-coluna’, espiões e os ‘Súditos do Eixo’.”
http://www.usp.br/agen/repgs/2007/pags/002.htm
1 tópico nada a ver e seu DM colocando suas mentiras de sempre. e o dono do blog aprovando, mesmo sabendo que é puro spam mentiroso.
DM é um desocupado com uma causa pessoal e anti-esportiva
Paulinho
Esses caras moveram processos contra você?
É isso mesmo?
Acho muito difícil, mas se perder as ações, pergunta-se, não te preocupara o dinheiro que terá que pagar a título de condenações?
É isso aí colega: água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!
Persista, não esmoreça! Cada vez mais nossos apelos serão ouvidos, que eles nos aguardem.
Abs
Então tá, DM, pára um pouco c/ essa bobagem e vai dar uma voltinha lá perto do shop frei caneca. vc tá precisando de novas emoções porque, se depender do seu tricolor, a broxada é certa.
É tudo farinha do msmo saco!
Por isso sempre preferi e fui fã d todos da “turma” do qrido Juca Kfouri.
Poem o Denilson Martins na tua lista pow…ate o Andre Negao fala menos asneira do que essezinho aqui
HILTON BILLER, vc ama seu clube, tudo bem. Mas o Denilson falou apenas verdades historicas. Nao negue o seu passado. Ainda que doa, essa eh a realidade infelizmente. Quanto ao texto do Paulinho, entendo que o blog reflete apenas a verdade e os processos que movem contra ele sao nada mais que a tentativa de calar a vos que nos representa.
Voce concorda comigo que tirando o fato de que ele eh corinthiano as verdades que ele diz interessa a nos todos independente de clubes certo ? Espero que sim.
Paulinho, VOCE NAO ESTAH SOZINHO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
QUE SE DANEM OS LADROES !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
EU VOU POR MINHA CARA A TEU FAVOR SE FOR PRECISO
ABRACOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O ESQUEMA TRAFFIC – palmeiras, TENTA A TODO CUSTO TIRAR O TRICOLOR DO PÁREO.
NÃO TENHO A MENOR DÚVIDA QUE O GACIBA, NA QUARTA FEIRA, TÁ NA FOLHA DE PAGAMENTO DO SUJO PALMEIRAS.
MARCOU PÊNALTI INEXISTENTE E AJUDOU O FLUMINENSE, PREJUDICANDO O SPFC QUANDO ELE ESTAVA NA FRENTE.
UMA VERGONHA.
HOJE, O TRIO DO CEÁRA, INTEIRINHO ESTAVA VENDIDO PRA TRAFFIC – palmeiras, POIS FOI UM ROUBO SÓ, DO COMEÇO AO FIM.
ENGRAÇADO, OS ÁRBITROS MARCAM PÊNALTIS INEXISTENTES CONTRA O SPFC, E TODO JOGO INVENTAM PÊNALTIS PARA O
SUJO E DESONESTO PALMEIRAS.
DESSE JEITO,
COMPRANDO PRATICAMENTE TODOS OS JUÍZES DO CAMPEONATO, E ATÉ O STJD,
PRA CONDENAR DAGOBERTO, E ABSOLVER
O SUJO E MALDOSO KLÉBER.
O ROMBO FINANCEIRO DESSE CLUBE SUJO E SAFADO, TENTE A AUMENTAR MAIS AINDA.
Lina meu caro,
Denilson nao passa de um sujeito chato, imberbe ao extremo, ignorante, chulo e incapaz de escrever um texto decente de proprio cunho. Como ele so copia e cola coisas que ele nao era nascido, e sequer pesquisou na vida, tenho inclusive minhas duvidas sobre o grau de instrucao e alfabetizacao dele. Assim como o tal Tardelli, que deve ser um de vcs 2 maquiado.
De historia meu caro, so sei que nesse brasileirao vcs ja ganharam 8 pontos no apito, e que os 400toes portugueses da maconaria, que comandam seu clube, sao os responsaveis por toda a desgraca que assola a capital paulistana. Se tem duvidas, procure saber onde os conselheiros do seu time se reunem, e qual a base de funcionamento dessa sociedade putrida e fetida chamada MA’SSO’NARIA !!!
Se for pra falar de historia negra, o unico time que deveria se vestir de negro e o SPFC !! O resto eh historinha pra boi dormir…..
QUEM FOI MARIO FILHO ?? PORQUE ELE DA NOME AO MARACA ?? QUAIS ERAM SUAS PRATICAS ???
AHH sabe, vai procurar cultura e sabedoria, pra depois abrir a boca, e evite que nos leitores chafurdemos na ignorancia de mais um saopaulino !!!!
HILTON BILLER, nao viaja. nao uso outro nick, nao sou o Tardelli.
Tambem nao gosto de seitas mas ateh dizer que toda desgraca eh culpa de seitas e nao de politicos desonestos e corruptos eh falta de visao imparcial da vida, daqui a pouco voce vai dizer que o SAO PAULO eh o culpado de tudo que eh ruim.
Segundo suas contas, nos ganhamos 8 pontos no apito, nas minhas nos perdemos 9 por causa dos ” esquemas ” de arbitragem. NAO QUEREM QUE NOS LEVEMOS O TERCEIRO BRASILEIRO CONSECUTIVO !!!
Sinceramente nao sei se hah conexao entre a seita que voce se refere e o SAO PAULO FC, tambem nao ligo pq cada um deve escolher e seguir a religiao que se sente bem.
Isso nao muda verdades historicas e nem o amor que eu sinto pelo meu SAO PAULO e voce pelo seu palmeiras.
Abrassss
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Este senhor Denilson Martins é um servidor público encostado de Londrina-PR. Não tem o que fazer e fica publicando trechos polêmicos de teses de doutorado de outra pessoa.
Ele mesmo não consegue pensar. Só copy/paste. O assunto é polêmico, ainda necessita detalhamentos científicos.