A negociação do atleta Jô deu o que falar ontem no Parque São Jorge.

A diretoria do clube não consegue explicar.

O dinheiro não está nos balancetes divulgados.

Andres Sanches escondeu que a negociação foi conduzida por seus “parceiros” Marcelo Dijian e André Campoi, com Kia Joorabchian, da MSI.

Joorabchian, após adquirir os direitos do atleta, repassou para seu sócio, Pini Zahavi.

Conforme aponta reportagem do jornal britânico “The Times”.

Um cinegrafista amador, João Alberto, estava ontem no clube e conversou com Rolando Wollers, conhecido como Cyborg.

Ele foi um dos principais articuladores da campanha do atual presidente.

Sabe muitos particulares que Andres preferia esquecer.

Cyborg confirma que Nesi Curi já havia lhe contado sobre a negociação de Jô.

Diz que conversou com Andres, que admitiu a participação de seus testas de ferro (Campoi e Djian) na negociação.

Cita a participação de Kia Joorabchian na transação.

Falou também sobre a reunião da torcida organizada do clube com Nesi Curi.

Amplamente negada pelos Gaviões da Fiel.

Confira abaixo.

 

 

Cyborg

“Gostaria que todos os atos no Corinthians fossem atos legais.

Estão assustadoras as matérias desses dias sobre o caso do Jô.

Eu estou assustado.

Por coincidência estive com o Andres, depois de minha conversa com Nesi Curi, em que fui impedido de marcar uma reunião…tentaram blindar uma reunião do Nesi Curi com os líderes das torcidas.

Mas felizmente alguns dos líderes das torcidas foram e se reuniram com o Nesi.

Lá o Nesi me falou sobre a venda do Jô.

E eu conversei com o Andres.

Ele me falou que a venda do Jô foi limpa.

O André Campoi recebeu U$ 250 mil, ele e o Marcelo Djian, e o Bertolucci (empresário ligado a MSI), ganhou os outros U$ 250 mil.

Foram U$ 500 mil de comissão.

Eu não sabia que o Corinthians tinha direito a 10 % da venda do Jô.

É assustador saber para quem ele negociou.

Ao que parece negociou para o Kia Joorabchian e o Pini Zahavi, o israelense, sócio do Kia.”

Facebook Comments