Mais um desastre da Seleção dos Empresários.

É de se entender.

Jogou desfalcada de Afonso e Fernando.

Kaká e Ronaldinho, como Dunga afirmou hoje para a FOLHA, não fazem falta.

Deve ser por isso que o primeiro tempo parecia uma partida de 2ª divisão do futebol venezuelano.

Jogo ruim, sem criatividade, com o Paraguai mais abusado, com três atacantes, e o Brasil jogando como se fosse o combinado da Úmbria, de tristes lembranças Lazaronicas.

Não poderia acontecer outra coisa.

Cabañas, “El Gordito”, aterrorizava a defesa brasileira, composta por 423 zagueiros.

Logo aos 25 minutos, Roque Santa Cruz abriu o placar em bola cruzada e “apreciada”, como uma ópera, pela defesa brasileira.

O Brasil ainda tentou atacar, mas a pobreza de jogadas e a evidente dificuldade de impor respeito faziam com que o Paraguai conseguisse segurar o marcador com relativa facilidade.

O segundo tempo começou com a Seleção Brasileira no melhor estilo “ataque-desespero”.

Teve a vida facilitada pela expulsão de Verón, do Paraguai.

Mas de nada adiantou.

A mediocridade das ações era a tônica.

Menos para Galvão Bueno, que via pênalti onde não existia, e jogada maravilhosa em arremesso lateral.

O Paraguai, para prevenir, logo marcou o segundo gol.

“El Gordito”, Cabañas, em boa arrancada, fechou o marcador.

O resto do segundo tempo foi um desastre.

O Brasil com 11 jogadores não conseguia criar, frente um Paraguai meia boca, com 10.

Dunga, com certeza, pensava em Ronaldinho e Kaká.

Se eles estivessem ao menos no banco…

A situação do treinador se complica.

A pressão será enorme na partida contra a Argentina.

Ricardo Teixeira é grato pela sua subserviência.

Luxemburgo aguarda ansiosamente pelo tropeço.

E o povo brasileiro não sabe o que quer.

Dunga servindo de capacho ou V(W)anderlei(y) servindo a si próprio.

Que situação.

 

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