Por Jota Junior
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Duas torcidas organizadas de São Paulo foram proibidas de freqüentar os estádios. É uma medida necessária, porém paliativa, pois nada impedirá os seus membros de assistir às partidas, comparecendo sem as camisas e as faixas.
Infelizmente alguns membros dessas torcidas têm pisado na bola. As imagens são irrefutáveis. A constatação é clara, indiscutível. Por mais que argumentos de defesa venham de parte dos diretores das organizadas, o que vemos ao redor dos estádios é algo medonho.
Sabemos das ações sociais e comunitárias das agremiações, sabemos que tem gente boa no meio, mas a imagem das entidades está muito manchada e precisaria de um profundo saneamento.
Cabem aos diretores das organizadas a ação de eliminar os maus elementos, visto que não é difícil identificá-los. Um dirigente de empresa expurga rapidamente dos quadros da firma aquele que não condiz com a filosofia matriz da associação. Assim deve proceder o comando administrativo das uniformizadas.
Daqui a pouco uma medida judicial deverá liberar a entrada das torcidas nos estádios – pois não há lei específica para a proibição – e o terror estará novamente presente nas praças esportivas.
É uma pena, pois o futebol existe para o congraçamento, alegria, descontração, união das pessoas em torno do esporte.
O que parece é faltar vontade política aos mandatários das torcidas para mudar completamente o rumo das coisas. Dizer que é incontrolável não nos parece convincente.
Enquanto isso só nos resta pedir aos torcedores em geral para que evitem ir aos estádios, preservando a vida. Não vale a pena colocar em risco o que temos de mais precioso.
E a quem entenda essa recomendação como ato de covardia e de rendição aos violentos, sinto muito. Quem tem família para cuidar e responsabilidades, e sem tendência para o heroísmo, TEM SIM que evitar os estádios quando os clubes grandes jogam.
Particularmente só compareço por imposição do meu trabalho. Como torcedor eu jamais iria a jogos envolvendo grandes agremiações e suas torcidas organizadas. Jamais.
Paulinho, Você já ouviu falar das torcidas barra bravas que estão virando moda no Brasil?
Elas começaram no Rio Grande do Sul (onde as torcidas organizadas acabaram) e são inspiradas nas torcidas argentinas. Possuem uma maneira diferente da TOs, não usam camisa de torcidas, não cantam pela própria torcida e sim pelo time E NÂO SÂO SUSTENTADAS PELOS CLUBES.
É um movimento muito interessante. Aqui no Rio todos quatro times já têm e já está virando polêmica: as TOs não estão gostando. Por exemplo, um movimento deste tipo chegou ao Santos e a Torcida Jovem do Santos acabou com a mesma. (você deve presumir como).
O Atlético mineiro tem, o náutico e o Sport. Ontem entrei no orkut e vi que as TOs (já assustadas) estavam defendendo o jeito brasileiro de torcer!!
Ou será o jeito brasieiro de sustentar diretores de torcida com dinheiro dos ingressos doados pelos cartolas?
Aqui no Rio A barra brava do Fluminense (Legião tricolor) já recebeu um convite de uma TO para se juntar. Ela está conseguindo ficar maior do que a principal TO do fluminense
Eu achei interessante essa dica, talvez seja uma alternativa a esta mazela do futebol brasileiro.
Só acho dificil em São Paulo, pois dos estados que possuem times grandes é o único aonde não chegou o movimento das bravas e onde as organizadas possuem mais força. uma pena.
Paulinho: Ainda prefiro lugares numerados e publico misturado
Há organizadas.
E há os Gaviões da Fiel:
http://www.flickr.com/photos/subversiva/86128878/sizes/o/in/set-890065/
Paulinho: Todos farinha do mesmo saco
Paulinho, eu não gosto de violência mas cadeira numeradas tirariam o jeito da América Latina de tocer. Imagine você sentado parado educadamente assistindo ao um jogo? O legal é ficar em pé, apoiando o time durante o jogo todo sem parar. Fazendo muita festa , com bandeiras e durante a partida nunca vaiar. Talvez seja isto que faça a diferença em times como Boca e Grêmio (times copeiros). Times assim conseguem fazer times medíocre disputarem campeonatos. Você não se lembra do flamengo ano passado? Aquele time jogava com quatro volante no meio de campo, quem ajudou o Flamengo foi aquela torcida que apoiava durante os noventa minutos. Qual seria a razão de times argentinos terem uma quantidade muito maior de libertadores do que os brasileiros? Pensar que os torcedores irão assistir à partida friamente como se fossem jornalistas que farão a crônica para o dia seguinte é um erro. Eu acho muito bonito, se não descambar para violência …
Abraços
voce nunca ouviu falar na seita verde não seu idiota!!!!!!!!!!!!!!!!