São cúmplices os que souberam, de antemão, quem era o agente de jogadores Augusto Melo e alçaram-no ao poder no Corinthians.

Não faltaram revelações antes das eleições.

Mais culpados são os esclarecidos, que compõem os grupos ligados ao Centrão, de Felipe Ezabella e Raul Corrêa da Silva, além do União dos Vitalícios, orientados por Fran Papaiordanou, Paulo Garcia e Romeu Tuma Junior.

Poucos meses de gestão foram suficientes para o desembarque de alguns, estupefatos com barbaridades que, acreditavam, conseguiriam conter.

Os que sobraram, permanecem por desonestidade – seja ela política ou financeira.

Diante das falcatruas desmascaradas no negócio da ‘Vai de Bet’, ainda mais detalhadas em matéria do Blog de Juca Kfouri, resta a dúvida: quem, dos que já são cúmplices, permanecerá ao lado de Augusto Melo na gestão do Corinthians?

O desmoralizado Rozallah Santoro?

Yun Ki Lee, o diretor jurídico que não manda no próprio departamento?

Fernando Alba, adjunto de ninguém?

E Romeu Tuma Junior, justiceiro de garganta, na condição de Presidente do Conselho, seguirá protegendo os malfeitores?

Urge a reunião extraordinária, não convocada, obrigatória pelo Estatuto, porque assinada por mais de 50 conselheiros.

É caso grave, de polícia.

Chegou-se a um limite que não há mais como permanecer na gestão do Corinthians, ou a ela alinhada, sem que o terno seja atingido pela lama.

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