Ontem, o Blog do Juca detalhou movimentação financeira da empresa ‘Rede Social Media’, constituída em nome de Alex Fernando André, vulgo Alex Cassundé, funcionário de campanha do agente de jogadores Augusto Melo, presidente do Corinthians, a quem está sendo paga a comissão de R$ 25 milhões da ‘Vai de Bet’.
Após receber parte do dinheiro, a intermediária enviou-o para empresa fajuta, aberta em nome de Edna Oliveira dos Santos, 23 anos, moradora do município de Peruíbe, litoral de São Paulo, sem que ela soubesse do que se tratava – porque teve os dados roubados por estelionatários.
A íntegra da matéria do Juca pode ser conferida no link abaixo:
Aqui, a residência de Edna:
Quem é a pessoa laranja na intermediação Corinthians/Vai de Bet (uol.com.br)
Evidencia-se a trilha de pagamentos indevidos que podem ter como destino final, talvez, o bolso de cartolas do clube.
Participaram do negócio (Vai de Bet): Augusto Melo, Vinicius Cascone, Marcos Boccatto, Sergio Moura, Marcelo Mariano (Marcelinho), Caio do Valle e Alex Cassundé.
É improvável que sócios antigos do presidente, como Valmir Costa e Claudinei Alves – que estiveram juntos no Barbarense, além do investidor Igor, sejam abandonados no caminho.
À matéria do Juca, o Corinthians respondeu: “todas as negociações, incluindo patrocínios, se deram de forma legal com empresas regularmente constituídas”
Não é verdade.
A “Rede Social’, que recebeu dinheiro do Corinthians e repassou à ‘laranja’, não estava legalmente documentada quando emitiu as notas fiscais de serviço ao clube.
Detalhes, documentados, no link a seguir:
Em nome da menina Edna, em 14 de julho de 2023 – quando Augusto Melo, em campanha eleitoral, recolhia dinheiro de investidores -, criou-se a ‘Neoway Solução Integrada em Serviços Ltda”.
Desde então, a empresa modificou o objeto social duas vezes, em 28 de novembro de 2023 e no recente 30 de abril de 2024, incluindo “atividades de intermediação e agenciamentos de serviços e negócios em geral” – exatamente como ocorrido com a ‘Rede Social Media”, provavelmente para acolher os negócios para que foi utilizada neste período.
Abaixo, a assinatura fraudada da ‘laranja’:
