Após a vitória do agente de jogadores Augusto Melo nas eleições do Corinthians, há algumas certezas da futura gestão que precisam ser reveladas – porque nem sempre estarão evidenciadas.
Rubens Gomes será o ‘Jaça’ da vez, porém com muito mais poder.
Uma espécie de Primeiro Ministro de Parque São Jorge.
Rubão ditará regras no futebol, negociará jogadores e exercerá enorme influência nos demais departamentos.
Não necessariamente ocupando cargos.
Por isso se especula o ‘esperto’ Rodrigo Caetano como gerente remunerado.
As categorias de base estarão a cargo dos que aprontaram, ao lado de Augusto Melo, no Barbarense, entre os quais Valmir Costa e Claudinei Alves.
Marcos Bocatto, do baixo clero do PT, que acaba de ser exonerado do Ministério do Esporte, será a ligação do submundo esportivo com diversos setores do Corinthians – principalmente o futebol.
Presidente do Sindicato dos Treinadores e gestor, por décadas, do controverso Água Santa, saberá utilizar a ‘esperteza’ a serviço dos interesses da cartolagem.
O advogado Vinicius Cascone, que também esteve em Santa Bárbara, estará prestigiado no jurídico.
Assim como Rubão, talvez sem cargo.
Melo terá três anos – se tiver – para devolver aos investidores de sua campanha, com grande margem de lucro, o dinheiro de seis anos que o sustentaram.
A maior parte deles, intermediários da bola.
Outra certeza é a de que os caciques que o apoiaram, que sabiam onde se metiam, mas queriam derrubar a ‘Renovação e Transparência’, desde já, articularão pelo impeachment.
Vale lembrar que semana que vem, antes de ser empossado presidente, Augusto Melo terá que comparecer em CPI na condição de investigado por racismo, misoginia e ameaças.
Há também inquérito policial instaurado à respeito.
O Corinthians, diante desse quadro e de outros que se apresentarão, viverá tempos difíceis antes mesmo de iniciado 2024.