
Chegou o dia das eleições do CREA-SP sem que o cenário de omissão de auditoria, contratos escondidos e apadrinhamentos políticos tenha sido alterado.
A gestão do órgão é exemplo negativo em diversos aspectos.
- desrespeito a “Lei de Acesso à Informação”;
- portal da transparência desatualizado;
- morosidade de processos;
- desvalorização de engenheiros;
- enorme índice de desemprego na categoria;
- ineficiência no atendimento aos associados
Enquanto o caos se impõe, o CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia), que tem entre as suas principais atribuições a fiscalização do CREA-SP, se omite.
Vários foram os abusos cometidos na gestão de Vinicius Marchese, presidente licenciado.
Nenhuma providência foi tomada.
A Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (FISENGE) denunciou a recusa do Crea-SP em prestar contas ao Confea nos anos 2020 e 2021 e nenhum esclarecimento foi tornado público.
Enquanto isso, a auditoria nos demais 26 ‘CREAS’ ocorreram normalmente.
Segue sem definição, apesar de pautado quatro vezes, o processo 005.916/2022-4 contra o Crea-SP em trâmite Tribunal de Contas da União (TCU).
A ação denuncia irregularidades em concorrências promovidas para contração de empresas especializadas em serviços de engenharia para elaboração de projeto executivo e execução de obra para construção do novo edifício do Conselho.
O presidente licenciado do Confea, Joel Kruger, segundo informações, apadrinha, politicamente, o presidente licenciado do Crea-SP, Vinicius Marchese.
Kruger é candidato a conselheiro federal e Marchese disputa a presidência do Confea; em 2022, ambos, também em parceria, disputaram eleições para deputados federais, respectivamente, por Paraná e São Paulo.
FISENGE cobra explicações ao Confea sobre processo eleitoral e auditorias nas contas do Crea SP