Mané da Carne, Augusto Melo e a indignação seletiva no Corinthians

Quando o conselheiro Manoel Ramos Evangelista, vulgo Mané da Carne, proferiu discursos misóginos e racistas em Parque São Jorge, com justiça, foi duramente criticado.

O caso foi publicizado e a aversão amplificada.

Não à toa gerou revolta a absolvição de Mané no Conselho de Ética – na questão da misoginia, assim como a ausência de julgamento, até o momento, no episódio do racismo.

Relembrados estes casos, é ensurdecedor o silêncio não apenas da mídia, como também dos que se indignaram no passado, com os áudios reveladores dos comportamentos de Augusto Melo – com o agravante dele postular a presidência do Corinthians.

As mulheres que acusaram Mané, assim como o conselheiro tratado com racismo, talvez porque inseridos em chapas que apoiam o candidato, estão calados diante da utilização de frases como ‘gorda negrona’, “essa nega”, “quem paga a conta são os homens”, “é homem que assiste futebol”, etc.

Embora tentem passar despercebidos, estão sendo notados, e comentados, em Parque São Jorge.

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