Os advogados do grupo ‘Corinthians Grande’ publicaram nota, em rede social, dizendo que receberão todos os presidenciáveis para que possam definir o apoio político nas eleições de novembro.

No mesmo texto, disseram:

“Todos que militam na política corinthiana conhecem nossa discordância com o atual grupo que administra o clube”

“Nascemos em 2017 e nossas ideias são incompatíveis com o que temos vivido nos últimos anos”

Trata-se de informação manipulada com requintes de esperteza.

O objetivo é esconder participações relevantes na gestão que, somente após ‘chutados’, passaram a repudiar; época em que se denominavam ‘Corinthianos Obsessivos’.

Todos os líderes foram diretores na administração Andres Sanches.

Raul Corrêa foi além, permanecendo, também, na de Mario Gobbi e participando, às sombras, do ‘desgoverno’ Roberto Andrade; é o cartola com mais assinaturas nos suspeitos contratos do estádio de Itaquera.

Dizer que os ‘Obsessivos’ do passado, que entraram com Sanches no poder em 2007, não são os ‘Corinthians Grande’ de agora é o mesmo que o Palmeiras, de quem Corrêa comprou camarote na Arena, e o ‘Palestra Itália’ são agremiações distintas.

Aliás, apesar do discurso de ‘vamos escutar para definir’ seja o divulgado para todos, na prática, o comportamento é outro.

Nos últimos dias, Raul Corrêa procurou Paulo Garcia, que domina, sem carisma, mas com dinheiro, o ‘União dos Vitalícios’, e propôs-lhe uma chapa em que o dono da Kalunga seria Presidente e ele, ex-diretor de finanças da ‘Renovação e Transparência’, vice.

Certamente, por razões diversas, a pior entre todas as composições.

E olha que para superar os que estão propostos, ou seja, o agente de jogadores e ‘publicitário’ Augusto Melo, condenado a dois anos de prisão por sonegação de impostos e réu pela prática de crime ambiental, e o situacionista e ex-bicheiro André Negão, tem que ter feito muita traquinagem na vida; e eles fizeram.

Nem mesmo o discurso de que Garcia seria ‘empresário bem sucedido’, utilizado há anos para defini-lo, consegue enganar mais diante de uma Kalunga cada vez mais dependente de negócios esportivos, que segue fechando lojas e não consegue, embora tente, abrir capital na bolsa de valores, assim como o da ‘seriedade’ de Raul, que, fora a questão do estádio, foi indiciado, três vezes, por crimes fiscais no exercício de seu cargo em Parque São Jorge.

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