Não há salvação para Vitor Pereira no Flamengo, e não estamos falando disso por conta de nova derrota do clube, por um a zero, diante do Del Valle, em torneio de relativa relevância, como é a RECOPA.

Resultado, aliás, perfeitamente reversível no jogo de volta.

A questão é outra.

Os jogadores não o querem mais no comando técnico da equipe e, quando isso ocorre, como se deu no Corinthians, a ‘condenação’ é certa.

Pereira reúne todas as qualificadoras que, juntas, inviabilizam o trabalho coletivo: é, se tanto, mediano no ofício, porém arrogante com seus comandados e, todos sabem, submisso aos agentes que conduzem sua carreira.

Neste caso, obriga-se a escalar o que lhe mandam, ainda que a desfavor do clube que lhe paga os salários.

No caso do Flamengo, com o consentimento da diretoria, que lucra com o comportamento.

Esse sistema enviesado somente perdura com resultados relevantes; o que não é o caso de eventual conquista do Carioquinha.

A demissão de VP, que poderá ocorrer em caso de derrota na Recopa ou por desempenho ruim no início do Brasileirão, é tão certa quanto a esperteza de Braz e Landim, que não rasgam dinheiro de origem alguma.

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