Comunicadores golpistas não podem passar impunes

Ontem, o Brasil viveu tentativa de golpe, fracassada, levada a cabo por idiotas estimulados por um ex-presidente covarde – que fugiu do país para não ser preso, e diversos execráveis que sobrevivem deste estado de barbárie.
Muitos deles identificados – alguns punidos – poucas horas após o episódio.
Mas o elo de ligação principal entre a manipulação dos pilantras e a massa de manobra tem passado ao largo, apesar do papel importante, durante vários anos, para lavagem cerebral dos desinteligentes.
Falamos dos comunicadores pagos para distorção de informações e criações de fake-news, principalmente os que se passam por jornalistas.
Estes, com ênfase aos que trabalham ou trabalharam na Jovem Pan, emissora responsável pela massificação do bolsonarismo, elo de ligação entre povo da internet com os que se informam apenas pelos canais tradicionais (rádio, tv, etc), precisam ser investigados e, em alguns casos, encarcerados.
Por que o dono da emissora não é intimado para esclarecimentos?
Augusto Nunes e seus parceiros são inocentes?
Não se trata de coibir a liberdade de expressão ou de imprensa, mas de demonstrar à população que o estímulo ao golpe de estado passa ao largo de qualquer coisa que possa se parecer com jornalismo.
Sem a influência dos bandidos da comunicação, que, indevidamente, emprestavam ‘credibilidade’ às mentiras repassadas pelas quadrilhas que atuam no whatsapp, não teríamos chegado nem perto desta tentativa, reiteramos, fracassada de ofensa ao Estado Democrático de Direito.
