Enquanto jogadores estrangeiros seguem, ainda que aos poucos, se pronunciando sobre o absurdo da realização da Cova América no Brasil – país epicentro mundial de contágio do COVID-19, a Seleção Brasileira permanece calada.
Todas as entrevistas coletivas foram canceladas.
A covardia diante de assunto tão relevante expõe o quanto Tite é capaz de se ajoelhar por um cargo, diferentemente de Muricy Ramalho que recusou-se, duas vezes, a fazer parte do bando da CBF.
Ninguém passa anos sendo comandado por Andres Sanches e seus asseclas sendo decente o tempo todo.
No Corinthians, os resultados encobriam as evidencias; na Seleção, não está fácil manter a pose de seriedade.
Enquanto isso, no topo da cadeia, Rogério Caboclo, valente diante de cartolas invertebrados, mas ‘acoelhado’ sob as ordens de Marco Polo Del Nero – seu dono, associou-se ao Genocida do Planalto para que ambos aproveitem-se da nuvem de fumaça que pode, ao menos momentaneamente, ocultar seus escândalos.
Entre os jogadores, Neymar, o único com poder absoluto – a ponto de humilhar a Casa Bandida diante do patrocinador e sequer ser admoestado, apesar dos apelos da CPI do Genocídio, prefere aglomerar, sem máscara, em festas com ‘parças’ do que agir com a responsabilidade aconselhável a quem possui 151 milhões de seguidores no Instagram.
Talvez porque, além da índole sugerida em denuncias recentes, precise do poder para proteger-se de acusações de sonegações de impostos e falcatruas correlatas.
Besteira, não falseie dados pra se ajustarem à sua narrativa. Brasil deixou de ser epicentro mundial e também da América Latina da pandemia, basta consultar o site Our World in Data.