A triste ‘homenagem’ ao Gavião morto

Na última semana, idiotas que se dizem torcedores de Palmeiras e Corinthians digladiaram-se resultando na morte de membro dos ‘Gaviões da Fiel’.
Detalhe: o embate se deu num dia em que os clubes não se enfrentavam.
No enterro do rapaz, apesar da pandemia de COVID-19, cerca de 450 pessoas, a maioria trajada com camisa dos Gaviões, sem máscara e sob aglomeração, em vez de prestar as homenagens ao morto, preferiu, novamente, delinquir.
“Vamos matar porco” foi o grito da maioria.
O mesmo ‘incentivo’ que, há décadas, retira a vida de diversos jovens de todas as torcidas brasileiras.
Não é por acaso que o Brasil segue governado por um deplorável como Bolsonaro.
Falta educação, civilidade e inteligência à parte da população, situação que contribui para diversas barbaridades, desde a eleição de bandidos até a utilização de descerebrados como massa de manobra.
Os Gaviões, que deveriam orientar os excluídos, que a procuram como maneira de pertencer ao que consideram relevante, a serem pessoas melhores, lavam as mãos e contribuem para que o estado de barbárie seja perpetuado, sem perceber, ou dar bola, para a degradação da própria imagem da facção, marcada, em vez de lugar de concentração de alegria e de luta contra a opressão, como antro de marginais irrecuperáveis.
