O conselheiro do Corinthians, Silvio Romoaldo Junior, notório ‘operário’ da gestão Andres Sanches, sempre seguindo as ordens do diretor administrativo André Negão, solicitou impugnação da chapa nº 21, a ‘Liberdade Corinthiana’, por conta da publicação, em rede social, da listagem dos votos dos conselheiros em recentes reuniões do órgão.
A documentação, que revela o ‘voto de cabresto’ no Parque São Jorge, pode ser acessada nos links a seguir:
Votos de conselheiros vitalícios:
Votos de conselheiros eleitos:
Informações dão conta de a diretoria alvinegra, através do vulgo ‘Caco’ (pela semelhança física com o sapo, personagem do Muppets Show), estuda solicitar, ainda, o adiamento da reunião do Conselho, prevista para hoje, sob alegação de falta de segurança.
A argumentação é de que a divulgação da lista expôs conselheiros à possibilidade de agressões de torcedores.
Para conseguir, porém, precisará da anuência da presidência do órgão.
Em caso de indeferimento, a solicitação seria a de adoção da votação secreta.
Caco andava, até algum tempo atrás, arredio ao comando da cartolagem alvinegra, que parecia tê-lo abandonado após a constatação da pouca serventia.
Porém, há dois meses, com a proximidade das eleições, as relações foram restabelecidas.
Coincidentemente, no mesmo período, em 18 de agosto, Caco, que sofria ação judicial de despejo por calote em cinco meses de aluguéis e da taxa condominial (abril, maio, junho, julho e agosto) de um apartamento no Tatuapé (quase ao lado do Corinthians), além das parcelas de seguro fiança e incêndio do mesmo período, oito dias depois, conseguiu rendimento para parcelar a quantia em doze meses a ainda arcar com os valores que, antes, não conseguia pagar.
R$ 14.412,00 era a pendência.
Noutra incrível ‘coincidência’, o referido acordo contém a rubrica, além de Caco, de uma testemunha (ou seria avalista) chamada ‘André Luiz’ (cuidadosamente escrita por extenso), popularmente conhecido como André Negão, candidato a vereador pela cidade de São Paulo e diretor da gestão Andres Sanches.
Um verdadeiro milagre de São Jorge ou, talvez, do notório pirata ‘Pérola Negra’.
Voltando à movimentação pelo adiamento da análise de contas da gestão Andres Sanches, se confirmado o protocolo do pedido, restará ao presidente do órgão, Antonio Goulart, que ocupa o cargo em desacordo com o Estatuto, condenado que foi, em três oportunidades, pela prática de improbidade administrativa, desde já solicitar, preventivamente, o reforço de segurança, evitando, assim, o protelamento de um procedimento que já possui quase um ano de atraso.