Imaginem grandes craques, como Messi ou Cristiano Ronaldo, em momento de fúria, chutando a bola, aleatoriamente, para qualquer lado do campo e, por azar, atingindo a 4ª árbitra.
Minutos depois, imagens evidenciam tratar-se de movimento involuntário – sem objetivo de agressão – e o atleta, penitenciado, pede desculpas.
Qual a chance de qualquer deles serem expulsos de uma Copa do Mundo por conta desse episódio?
Ontem, a organização do US OPEN – um dos quatro ‘mundiais’ do tênis, cometeu enorme e irreparável equívoco ao punir Novak Djokovic com a eliminação do torneio após, em explosão, rebater uma bolinha para o fundo da quadra e, por azar, acertar uma das fiscais de linha.
O erro foi ampliado com cobrança de multa no valor de US$ 250 mil e a perda dos pontos somados para o Ranking mundial.
Regras devem ser rígidas, mas não podem, em meio à possibilidade de aplicação, fechar os olhos ao contexto gerador das possíveis infrações.
Desenhando: o Blog do Paulinho explica aos que possuem dificuldade de entender que, em nosso entendimento, Novak Djokovic ou qualquer outro atleta deveria ser punido pela infração, mas nunca expulso do torneio.
imagine um motorista que num momento de furia joga o carro sobre a calçada e involuntariamente atropela alguem…
esse djocko é um babaca no nível Neymar.
Paulinho: Contextos, proporções e casos diferentes… o carro é uma arma… bolinha de tênis e de futebol, não…. no caso do carro, a prisão é justa… no dos esportes, a punição também, mas não a eliminação
Então concordamos: não estou propondo prender-lo, mas puní-lo. Mas acho que a punição deva ser severa o bastante pra que o atleta realmente pense melhor antes da dar chilique e aceitar o risco de machucar alguém. Passar mao na cabeça e mimar esses caras faz proliferar a babaquice.
ps. A princípio, ser Messi, CR7 ou desconhecido, nao deveria fazer a menor diferença. Ou voce propoe regras mais brandas para as estrelas? Também vale na política?