Novak Djokovic e a juíza que foi atingida por uma bolada no US Open - Al Bello/Getty Images

Imaginem grandes craques, como Messi ou Cristiano Ronaldo, em momento de fúria, chutando a bola, aleatoriamente, para qualquer lado do campo e, por azar, atingindo a 4ª árbitra.

Minutos depois, imagens evidenciam tratar-se de movimento involuntário – sem objetivo de agressão – e o atleta, penitenciado, pede desculpas.

Qual a chance de qualquer deles serem expulsos de uma Copa do Mundo por conta desse episódio?

Ontem, a organização do US OPEN – um dos quatro ‘mundiais’ do tênis, cometeu enorme e irreparável equívoco ao punir Novak Djokovic com a eliminação do torneio após, em explosão, rebater uma bolinha para o fundo da quadra e, por azar, acertar uma das fiscais de linha.

O erro foi ampliado com cobrança de multa no valor de US$ 250 mil e a perda dos pontos somados para o Ranking mundial.

Regras devem ser rígidas, mas não podem, em meio à possibilidade de aplicação, fechar os olhos ao contexto gerador das possíveis infrações.


Desenhando: o Blog do Paulinho explica aos que possuem dificuldade de entender que, em nosso entendimento, Novak Djokovic ou qualquer outro atleta deveria ser punido pela infração, mas nunca expulso do torneio.

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