Na virada do ano, questionei-me: o que levou um jogador de potencial tão elevado quanto esse Bruno Henrique, do Flamengo, que completará 30 anos ao final de 2020, a ter ‘explodido’ tão tardiamente para o futebol?

Pensei: deve ter algo a ver com o comportamento extra-campo.

Ontem, o atacante rubro-negro, parado em blitz, negou-se a fazer exame de bafômetro e apresentou às autoridades policiais um carteira de motorista falsificada, inexistente no sistema do DETRAN.

Se, ao menos, não produzir provas contra si é direito, embora, nesse caso, praticamente confissão de culpa, portar documentação fajuta é crime incontestável.

A polícia agora investiga o grau de participação de Bruno Henrique na falcatrua.

Se o atleta não foi enganado por fornecedores de serviço, o que parece ser bem improvável, seria o típico caso de malandragem burra.

O desdobramento pode ser ainda mais grave, com a necessidade de indicação de seus possíveis facilitadores, desde a auto-escola, passando pelo despachante ligado aos funcionários, tudo indica, corruptos do Detran.

Em tempo: se o querido leitor, que não é jogador conhecido, fosse flagrado com CNH fajuta estaria preso ou seria liberado sem pagamento de fiança?

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