fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

http://www.navegareditora.com.brEmail:caminhodasideias@superig.com.br

apito limpo

“Não bata de frente comigo. De tanto cair eu aprendi a derrubar”

Cazuza – foi um cantor, compositor, poeta e letrista brasileiro

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Arthur Alves Junior renunciou pretensão à nova reeleição SAFESP

Sintetizando

Passados nove meses da publicação de Fevereiro no site do SAFESP que convocava os interessados a inscrever suas chapas para disputar a eleição que deveria ter sido seria concretizada no dia 25/03/2019, houvesse empate, nova eleição ocorreria no dia 03/04/2019.

Inscreveram-se

Duas concorrentes: Chapa 01 liderada por Aurélio Sant’Anna Martins e Regildenia de Holanda Moura e Chapa 02 conduzida pro Arthur Alves Junior

Justiça

Acionada inicialmente pela Chapa 01 discordando do regulamento 2003 que houveram concordado e assinado quando do recebimento das documentações exigidas para inscrições dos componentes

Por decisão

Judicial o mandato do presidente Arthur e diretores terminara quando da conclusão do processo eleitoral e tomada de posse da chapa vencedora

Tempo passou

Recurso daqui e dali, conversações efetuadas no prédio da FPF para acorda das partes envolvidas

Finalizando

Com a decisão judicial datada em 19/10/2019 determinando que a eleição fique baseada no regulamento 2004, nomeação de novos componente da respectiva comissão, como também, edital para inscrição das chapas

Determinando

O prazo de trinta dias da data cima,  para materialização dos votos, seguidos quinze dias para posse dos eleitos

Reporto

Durante este tempo via fone ou através mensagens e gravações Whatsapp conservei com Arthur Alves Junior sobre as graves denuncias referente gastos do dinheiro da entidade em motéis e outros locais, como também: da sua intimidade com ex ou funcionarias do sindicato e demais situações constantes nas denuncias que se tornaram publicas

Contestando

Artur disse que prestou queixa policial e ação judicial contra seus detratores, dentre estes o vice-presidente Leonardo Schiavo Pedalini, somado a um dos principais propagadores das noticias,

Afiançando

Que o oficial da justiça não encontrava o endereço do propagador

Rebati 

Afirmando que ele sempre estava com o propagador e, se verdade, deveria através site da entidade informar todos os passos referentes aos Boletins de Ocorrências, como também dos atos judicias,

Continuando

Expliquei ao Arthur que omitindo informações, oferecia a mim, o direito de duvidar que tenha adotado providencias

Quanto

A possibilidade de ser reeleito Arthur disse: Sem chance quanto aos votos da capital, entretanto: alta probabilidade votos do interior

Completando

Entendia e entendo que desde ultima posse, Arthur deveria ter consciência que suas reeleições foram derivadas do cargo de principal componente da CA-FPF, acoplada a submissão dos árbitros, dentre estes, seus detratores, vez que todos objetivam escalas. Altruísmo na acepção da palavra se houver levanto minhas mãos ao céu

Com

Qualificação dos componentes da nova comissão eleitoral;

Acredito

Que haverá chapa única encabeçada por Leonardo Schiavo Pedalini

Arrazoei e pronunciei. Até

YouTube

Assista, ao final da leitura, a versão em vídeo desta coluna, publicada no YouTube, com mais detalhes sobre os bastidores das eleições do SAFESP

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27ª Rodada da Serie A do Brasileirão – 2019

Sábado 19/10/19

Fortaleza 2 x1 Grêmio (17:00)

Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)

VAR

Elmo Alves Resende Cunha (GO)

Item Técnico

O gol de abertura do placar marcado pelo gremista Paulo Miranda originou-se de erro incompreensível do árbitro por ter marcado falta inexistente pouco antes da linha da área da equipe cearense, no momento que tocou no braço do atleta Osvaldo

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 04 para defensores do Fortaleza e 02 para gremistas

Cartão Vermelho: Galhardo defensor do Grêmio e Jose Wellington Nunes De Moura, massagista do Fortaleza

Corinthians 1 x 2 Cruzeiro (19:00)

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)

VAR

Marcelo de Lima Henrique (RJ)

Item Técnico

1º – O placar apontava Corinthians 1×0 no momento que um cruzeirense cabeceou a redonda em direção à meta contraria,

– no trajeto ocorreu desvio da redonda ao tocar na mão estendida do corintiano Bruno Mendes

De pronto

Erradamente assoprador apontou escanteio ao invés de penalidade

VAR

Cumprindo sua verdadeira função, opinou pro boto-branco rever o lance

Monitor

Lance revisto, marca da cal corretamente apontada

Penalidade

Batida por Fred, findada no fundo da rede corintiana

2º – Via TV, Não vi e não ocorreu a falta marcada no momento que;

– Fred defensor Cruzeirense, estando no interior de sua área, malandramente se lançou ao solo no lance legal do corintiano Marlon,

– concluído com o chute do atleta Mateus Vital no fundo da equipe mineira

Fator

Que prejudicou a equipe corintiana

Noutro lance

O assoprador reverenciou a lei do jogo ao validar o segundo e gol da vitória da equipe mineira consignado por Ederson após receber do corintiano Fagner

Nada releva

O comportar do profissional técnico corintiano por ter se insurgido contra o árbitro,

– baseado na precipitação do assistente 01: Luiz Claudio Regazone (RJ) que, indevidamente, apontou impedimento do cruzeirense

Ressalto

Inadmissível que técnico e atletas profissionais tenham tido a ousadia de dizer que a defesa corintiana parou no erro do assistente

Pra mim

Esta cascata é bem antiga

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 04 para defensores da equipe mandante e 01 para visitantes

Cartão Vermelho: Fabio Luiz Carille de Araújo – Técnico do  Corinthians

Domingo 20/10

Atlético-MG 2 x 0 Santos (16:001 )

Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)

VAR

Heber Roberto Lopes (SC)

Item Técnico

Via TV observei Luan em posição legal no instante que tendo a seu lado um dos defensores santistas,

– dominou a redonda entre o tórax e ombro esquerdo, deu passo à frente para chuta-la profundo da rede santista

VAR

Não entendi a intromissão e demora em confirmar a legalidade do primeiro gol atleticano; vez que é,

Intolerável

Que dispondo de ampla tecnologia necessitaram de 5 a 6 minutos para enxergar o obvio

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 03 para atleticanos e 05 para santistas

Nota

Apesar dos cartões amarelos; no item disciplinar o desempenho do principal representante das leis do jogo foi bem fraquinho

Flamengo 2 x 2 Fluminense (18:00)

Árbitro: Anderson Daronco (FIFA-RS)

VAR

Jean Pierre Goncalves Lima (RS)

Item Técnico

Deixou de marcar penalidade máxima sofrida por Gabriel atacante flamenguista no instante que foi derrubado por um dos opositores

Logo

Daronco, apontou escanteio

VAR

Ouvido, foi até o monitor, viu e reviu, voltou ao campo, confirmando sua decisão

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 03 para flamenguistas e 05 para tricolores das laranjeiras

Copa Libertadores da América 2019 – Quarta Feira 23/10

Flamengo 5 x 0 Grêmio

Resultando

Na classificação do Flamengo para disputa do titulo com a equipe do River Plate que será disputado no dia 23/1

Árbitro: Patrício Loustau (FIFA-ARG)

VAR

Raphael Claus

Item Técnico

Exemplo

Para os árbitros brasileiro de campo e VAR (contumazes em empurrar uns para outros) a atitude do principal representante das leis do jogo,

Por

Ter decifrado e assumido a marcação da falta penal cometida pelo gremista Geromel no flamenguista Bruno Henrique, que:

Pós-batida

Por Gabriel, gerou o terceiro gol da equipe carioca

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 01 para flamenguista e 02 para gremistas

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Política

Aprendizes de Adolf Hitler

Sua meta estratégica é destruir a verdade factual e no lugar dela instaurar o fanatismo

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) agora acusa o governo de manter assessores encarregados de disparar fake news para destruir a reputação de pessoas que até anteontem cerravam fileiras com o presidente. As redes sociais são o campo de batalha da guerra interna que consome as falanges bolsonaristas. As armas incluem, segundo a deputada, perfis falsos, notícias fraudulentas e calúnias.

As denúncias ainda precisam ser comprovadas. O que não mais precisa de comprovação, porque já está mais que escancarado, é o método político do círculo mais próximo do presidente. Esse “núcleo duro”, o núcleo filial sob a liderança paterna, vem se notabilizando por ataques à queima-roupa, desleais e baixos, contra ministros ou servidores (como foi feito com gente do BNDES e do INPE, há pouco tempo), pelas campanhas desinformativas (como a alegação de que não havia queimadas no Brasil) e por teorias conspiratórias abiloladas (como esta, agora, de dizer que as manifestações no Chile e as manchas de petróleo nas praias do Nordeste se articulam num complô da esquerda sul-americana contra o governo brasileiro).

Esse método de fazer política se vale de mentiras e de difamação, mas seu objetivo é maior do que difamar esse ou aquele ex-aliado: a meta estratégica é destruir a verdade factual e, no lugar dela, instaurar o fanatismo. O núcleo presidencial-familiar canaliza uma voragem antissistêmica que, mesmo não sendo bem-sucedida, vai minando a institucionalidade da política e comprometendo a saúde da democracia.

A esta altura, o nosso maior problema não é se fulano ou beltrana serão vítimas da artilharia caluniosa do clã (que se vale de estratagemas perversos que até outro dia esses mesmos ex-aliados apoiavam), mas a persistência do método que substitui a verdade factual pela propaganda. Esse método explora o medo dos desavisados com paranoias conspiratórias e vai queimando, uma a uma, as pontes da política. Esse é o nosso problema.

Por certo que o método não é uma invenção do clã. Quem fazia política (ou antipolítica) com essa cartilha era Adolf Hitler, o tal que demonstrou na prática que a propaganda é a arma do totalitarismo. Em seu livro Mein Kampf (Minha Luta), publicado em 1935, tudo se expõe de forma cabal. Hitler repete 180 vezes o termo propaganda, como observou recentemente o professor Edgard Rebouças, da Universidade Federal do Espírito Santo. Invariavelmente, a palavra vem associada ao propósito de fabricar verdades. “Compreendi, desde logo, que a aplicação adequada de uma propaganda é uma verdadeira arte”, escreve Hitler na abertura do capítulo VI, A propaganda de guerra.

Não surpreende que Hitler e seus imitadores (conscientes ou não) desprezem a educação e supervalorizem as tecnologias de comunicação. O Führer deixou lições expressas a esse respeito: “O fim da propaganda não é a educação científica de cada um, e sim chamar a atenção da massa sobre determinados fatos, necessidades, etc. (…) Como (…) a sua finalidade (…) é a de despertar a atenção da massa, e não ensinar aos cultos ou àqueles que procuram cultivar seu espírito, a sua ação deve ser cada vez mais dirigida para o sentimento e só muito condicionalmente para a chamada razão”.

Hitler acreditava que a Alemanha fora derrotada na 1.ª Guerra Mundial porque não sabia se comunicar com as massas. Para ele, tudo era uma questão de propaganda. Para ele, os ingleses foram muito mais eficientes que os alemães nessa matéria, pois eram mais capazes de transformar mentiras em verdades: “A prova do conhecimento que tinham os ingleses do primitivismo do sentimento da grande massa foram as divulgações das crueldades do nosso exército, campanha que se adaptava a esse estado de espírito do povo. Essa tática serviu para assegurar, de maneira absoluta, a resistência no front, mesmo na ocasião das maiores derrotas. (…) Foi essa mentira repetida e repisada constantemente, propositadamente, com o fito de influir na grande massa do povo, sempre propensa a extremos. O desideratum foi atingido. Todos acreditaram nesse embuste”.

Para Hitler, as massas acreditam em qualquer “embuste” desde que ele seja “repetido e repisado” mil vezes. Goebbels também dizia isso, para bajular o chefe. Os nazistas não tinham compromisso com a verdade factual e com a boa-fé. Seus plagiadores também não. Quem põe em marcha esse método de comunicação tem desprezo pelo pensamento, pela ilustração, pela cultura e pela liberdade de opinião dos que estão sob seu comando. Basta ler esta outra passagem de Mein Kampf: “Toda propaganda deve ser popular e estabelecer o seu nível espiritual de acordo com a capacidade de compreensão do mais ignorante dentre aqueles a quem ela pretende se dirigir. Assim a sua elevação espiritual deverá ser mantida tanto mais baixa quanto maior for a massa humana que ela deverá abranger”.

Apostando na pobreza de espírito e perenizando a desinformação, os aprendizes de totalitarismo dos nossos dias esperam consolidar seu poder, pois sabem que seu poder depende da ignorância e da submissão da sociedade. É por isso que odeiam a imprensa e difundem ofensas contra jornalistas e contra as redações profissionais.

Hitler também atacava jornalistas sistematicamente. Costumava xingar os jornais de Lügenpresse (imprensa mentirosa), como lembrou na semana passada o historiador americano Timothy D. Snyder (How Hitler Pioneered ‘Fake News’, em The New York Times, 16 de outubro). Se você pensou em Trump, acertou: o presidente dos Estados Unidos, ao dizer diariamente que os jornais só publicam fake news, nada mais faz do que plagiar Adolf Hitler. Trump, por sua vez, inspira os plagiários de segunda mão.

Atenção: o fato de o clã local não entender uma vírgula sobre o que seja método não significa que não tenha um. Ele o tem – e o método que ele tem é o pior de todos.

Eugênio Bucci: Jornalista e Professor da ECA-USP – Publicado no Estadão do dia 24/10/2019

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Finalizando

“Em tempos de embustes universais, dizer a verdade se torna um ato revolucionário”

George Orwell –  foi um escritor, jornalista e ensaísta político inglês

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-26/10/2019

Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar em nosso canal do YouTube.

Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:

*A coluna é também publicada na pagina http://esporteformigoni.blogspot.com

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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