Da FOLHA

Por JUCA KFOURI

O salve aqui é propositalmente ambíguo.

Como felicitação por parecer que a ideia da Sociedade Anônima do Futebol ganha adeptos rapidamente.

E como alerta para que o texto legal não traga os contrabandos que os oportunistas do mundo da bola costumam fazer.

Por exemplo, para legalizar os jogos de apostas eletrônicas, bingos etc.

Adeptos do velho Caixa D’Água, e gente da turma de Sérgio Cabral, o filho, se movem como lobos em pele de cordeiro para introduzir seus penduricalhos que nada têm a ver com a transformação dos departamentos de futebol de nossos clubes profissionais em empresas.

Por isso, é preciso salvar a ideia original e impedir as espertezas dos de fala macia que argumentam ser a legalização do jogo a única maneira de enfrentar a jogatina ilegal.

Pode até ser, mas não tem de se misturar em legislação eminentemente esportiva.

O ex-deputado petista José Dirceu dizia a mesma coisa sobre o bingo e deu no que deu.

Quem defende a tal falácia hoje em dia é o advogado carioca Pedro Trengrouse.

Todo cuidado é pouco.

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